“O pré-candidato Ciro Gomes
(PDT) evidentemente tem potencial para ser o presidenciável apoiado pelo PSB”,
disse ontem o governador pernambucano, Paulo Câmara. A união do PSB em torno do
pedetista se fortaleceu após a desistência do ministro aposentado Supremo
Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa em disputar a Presidência da República.
“O ex-governador do Ceará tem
um valor importante para nós, que é ser nordestino”, disse Paulo. Ciro nasceu
em Pindamonhangaba-SP, conterrâneo de Gerado Alckmin (PSDB), mas se radicou no
reduto eleitoral da família, Sobral-CE. Há um bom motivo para a alternativa
Ciro ganhar musculatura dentro do Partido. Entre as siglas com presidenciáveis
definidos, o PDT é o que tem mais pontos de contato com o PSB nos Estados – e
isso pode gerar palanques regionais importantes para a legenda do governador de
Pernambuco.
Paulo ressaltou que a questão
de quem apoiar ainda está sendo debatida internamente no PSB. Do congresso
partidário, realizado em maio, saíram três diretrizes: coligação, candidatura
própria (enfraquecida após a saída de cena de Barbosa) e neutralidade. O
pernambucano disse esperar que o bloco de centro-esquerda saía com uma ou duas
candidaturas – hoje há, além de Ciro, Lula ou um potencial plano B do PT,
Manuela D’Ávila (PCdoB) e Guilherme Boulos (PSOL) no páreo. (Com informações do Jornal do Commercio.
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