Em pleno ano eleitoral, o PTB, principal legenda de oposição
no Estado e partido do ministro Armando Monteiro Neto, vive uma entressafra
política. As baixas na legenda são contabilizadas tanto na esfera federal,
quanto no estadual.
Na Câmara dos Deputados, a sigla perdeu metade da bancada.
Dois (Ricardo Teobaldo e Adalberto Cavalcanti) dos quatro deputados federais, migraram
para outras legendas. Na Assembleia Legislativa, já é dada como certa a saída
de dois dos seus seis deputados, Romário Dias e Álvaro Porto. Para os que
deixam a sigla, as críticas apontam para a falta de estrutura no âmbito
municipal e a ausência do ministro Armando Monteiro Neto - principal expoente
do partido - das decisões partidárias.
Mas a debandada de políticos do PTB parece não incomodar as
principais lideranças do partido no Estado. A saída é vista com naturalidade e
o discurso é otimista. Para o presidente estadual do partido, deputado José
Humberto Cavalcanti, a perspectiva é que o partido lance pré-candidatos em pelo
menos 85 cidades.
Para o deputado Estadual Silvio Costa Filho, da
mesma maneira que o PTB tem perdido membros, outros políticos insatisfeitos da
base governista têm sido atraídos pela legenda. "No momento certo o PTB
vai cumprir seu papel no Estado", avalia. Segundo ele, Armando deve
ampliar as agendas no Estado ao longo deste ano. (Com informações do Jornal do Commercio)