sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

SAÚDE: Garanhuns notifica 30 Casos de Microcefalia


A Secretaria de Saúde de Garanhuns informa que tem intensificado as ações de acompanhamento às mães e gestantes cujas crianças tenham sido notificadas com suspeita de microcefalia.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica Municipal, 29 crianças já foram notificadas com suspeita de microcefalia e estão em investigação. Em relação a fetos com microcefalia intra-útero, apenas um caso foi notificado.

O protocolo de atendimento dos casos com microcefalia, estabelecido pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e adaptado pela Secretaria Municipal, foi divulgado na tarde de ontem, dia 14, pela Coordenação da Atenção Básica e Vigilância Epidemiológica aos médicos, enfermeiros, dentistas e profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (Nasf). O protocolo irá contemplar casos de feto com microcefalia intra-útero, gestantes, puérperas e bebês diagnosticados com a suspeita e/ou confirmação da malformação, além de gestantes com exantema.

Toda gestante que for identificada com exantema – que são manchas vermelhas pelo corpo –, segue o fluxo de coleta de exames, realiza ultrassonografia (USG) entre a 32ª e 35ª semana de gestação e continua o pré-natal na Unidade Básica de Saúde (UBS). Em caso de gestante com diagnóstico de feto com microcefalia intra-uterino durante o pré-natal, a mãe continua sendo acompanhada na UBS, repetindo a USG de acordo com a avaliação médica, conforme o protocolo. Em paralelo a isso, a Gestante terá acompanhamento psicológico até o nascimento da criança e, posteriormente, durante o tratamento da mesma.

O protocolo também define diretrizes de atendimentos aos bebês nascidos com suspeita de microcefalia. Esses casos serão encaminhados à avaliação da Referência Estadual Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru, para a investigação e, se necessário, serão submetidos a exames neurológicos e de imagem. Enquanto isso, a Unidade Básica de Saúde continuará acompanhando a mãe e o recém-nascido. Em caso confirmado de microcefalia, a criança passa a ser acompanhada por uma equipe multiprofissional, além do suporte emocional aos pais. Todas essas orientações do protocolo serão válidas tanto para a rede pública de saúde quanto para os hospitais privados. (Com informações e imagem de Ruthe Santana/SECOM/PMG)