O Governo do Estado vem
realizando investimentos no Sistema de Abastecimento D´água de Garanhuns. De
acordo com a Compesa, os investimentos
realizados nos últimos anos no Município, aliados aos níveis satisfatórios das
barragens locais, permitiram o fim do racionamento de água na Cidade.
Ex-vereador Mario Faustino apresenta equipamentos. |
Até abril deste ano, a Cidade era abastecida por regime de rodízio de
dois dias com água e oito dias sem. Isso ocorria porque as bombas do Sistema
Cajueiro (estações elevatórias) já apresentavam desgaste natural e precisavam
ser substituídas. A Compesa adquiriu quatro novas bombas de elevada potência,
um investimento de R$ 1 milhão. Dos quatro equipamentos, dois já foram
instalados e, desde então, os moradores da Cidade passaram a receber água todos
os dias, sem rodízio.
Os demais equipamentos estão sendo instalados e serão usados como
reservas para oferecer maior confiabilidade operacional do Sistema Cajueiro,
responsável pelo atendimento de 53% do atendimento da população.
Segundo o diretor Regional do Interior, Marconi de Azevedo, desde a
operação das novas bombas, não há mais interrupção no abastecimento da Cidade.
A vazão de água em Garanhuns passou de 380 litros por segundo para 420, após a
troca desses equipamentos. Este aumento representou o incremento de mais de 10%
na produção total do sistema, beneficiando um total de 130 mil pessoas. “A
realidade de Garanhuns hoje é privilegiada dentro do contexto de uma região que
detém o pior balanço hídrico de Pernambuco e do Nordeste. As chuvas ocorridas
neste primeiro semestre na região das barragens que atende Garanhuns deixaram a
cidade em uma situação melhor em relação as demais cidades do Agreste, que
estão sofrendo com esta seca severa.”, observou Marconi de Azevedo,
A primeira boa notícia para os moradores de Garanhuns, veio, em 2010,
quando foi finalizada a obra da Barragem do Cajueiro, um empreendimento de R$
27 milhões, que garantiu a sustentabilidade hídrica da cidade, que contava com
um abastecimento de água. A partir da operação do Sistema Cajueiro a produção
de água do município aumentou em 100%.
Atualmente, a Barragem Cajueiro está com 84% da sua capacidade, o que
equivale a 12 milhões de metros cúbicos de água, de um total de 15 milhões de
metros cúbicos. A situação dos outros dois sistemas também é bastante
favorável. Mundaú está com sua capacidade máxima, o que equivale a 2 milhões de
metros cúbicos. Já o sistema de Inhuma possui hoje 3,5 milhões de metros
cúbicos, cuja capacidade máxima de armazenamento chega a 6,9 milhões de metros
cúbicos.
COMPESA NEGOCIA DÉBITOS
DE CLIENTES - A crise fez aumentar a inadimplência dos clientes da
Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), que atingiu 11%, contra a média
de 10% registrada em 2015. São 170 mil devedores. "Eles têm mais de uma
conta em atraso", explica o diretor de Mercado e Atendimento da estatal,
Eduardo Sabino.
A situação fez a empresa
iniciar um programa de renegociação de débitos. "O cliente pode obter um
desconto, que varia de 50% a 90% do valor principal da dívida. O nosso intuito
é fechar uma negociação", diz Eduardo. Para isso, o consumidor pode ir
numa das 160 lojas que a estatal tem espalhada pelo Estado. A negociação também
pode ser feita pela internet na Agência Virtual disponibilizada no site da
Compesa (www.compesa.com.br).
A expectativa da empresa é de recuperar R$ 25 milhões só com os clientes residenciais. O cliente também pode recorrer ao teleatendimento da Compesa pelo telefone gratuito 0800 081 0195 para fazer a negociação.
A expectativa da empresa é de recuperar R$ 25 milhões só com os clientes residenciais. O cliente também pode recorrer ao teleatendimento da Compesa pelo telefone gratuito 0800 081 0195 para fazer a negociação.