Embora a lei diga que os
pacientes com diabetes devem ter acesso gratuito ao tratamento via Sistema Único
de Saúde (SUS), o que acontece em Pernambuco é um atraso crônico dos
medicamentos e insumos nas farmácias do Estado.
O problema foi tema de
audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que reuniu a
Comissão de Cidadania da casa, representantes do Governo e da Comissão dos
Diabéticos em Pernambuco, com integrantes da Associação Pernambucana do Diabético
Jovem (APDJ).
Para a APDJ, a questão vai
muito além da falta de insulina: é preciso que se busque uma política pública
eficaz para os diabéticos para que não faltem medicamentos. Durante a
audiência, ficou definido um grupo de trabalho para cumprir comum cronograma de
ações de pressão ao Governo Estadual. “Vamos pedir o fornecimento imediato do
kit básico diabético e a melhoria na qualidade do atendimento na Farmácia do
Estado”, aponta o deputado Edilson Silva, presidente da Comissão de Cidadania.
Em nota, a Secretaria Estadual
de Saúde (SES) informou que uma nova remessa de insulina será entregue até o
fim desta semana; a última entrega foi feita no dia 3 de agosto, como fora
previsto em reunião no dia 27 de julho. Já a fita glicêmica tem previsão de
chegada no começo de setembro. A SES ainda aguarda a entrega dos insumos de
agulhas de 4mm e 5mm.
“O Estado, hoje, não sabe
quantos nós somos, nem se somos diabéticos do tipo 1 ou 2. O Estado não sabe
qual o parâmetro para trabalhar”, criticou Eduardo Belmiro, secretário da APDJ.
A proposta é que haja um mapeamento nas cidades para que se tenha maior
precisão na quantidade de medicamentos. (Com
informações e imagem da Folha de Pernambuco. CONFIRA)