A Secretaria de Saúde de Garanhuns, por meio do Programa de Combate ao
Aedes Aegypti, divulgou o terceiro ciclo do Levantamento de índice Rápido do
Aedes Aegypti (LIRAa). O Município registrou uma queda considerável de 2,6% em
relação ao levantamento anterior, totalizando um índice geral de 5,4%. O percentual refere-se às casas que
apresentaram larvas do mosquito Aedes aegypyti, responsável pela transmissão da
dengue, febre chikungunya e Zika vírus.
De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde, a diminuição do índice
está associada a três fatores. “Essa redução considerável resultou do esforço
dos agentes de endemias e de toda a equipe envolvida, que redobrou o trabalho a
fim de garantir a segurança da nossa população; aos fatores climáticos, uma vez
que o mosquito é bastante sensível ao clima frio, comum nestes meses e também
podemos ressaltar a participação efetiva da população, com atitudes simples
principalmente dentro de suas próprias residências”, comentou Marcos André.
Nos meses anteriores temos os seguintes resultados: em janeiro, o índice
estava em 9,3%; em março com 10,1%; maio em 10,8%; julho 8,0% e agora em
setembro, o índice foi registrado em 5,4%. Apesar do declínio evidente, a
recomendação da Secretaria de Saúde é que a mobilização avance, para que
possamos garantir a situação de segurança total com relação à dengue, febre
chikungunya e Zika vírus no município, conforme estabelece o Ministério da
Saúde, com um índice de infestação predial menor que 1%.
Nesta perspectiva, a prevenção é a melhor solução, por isso a
importância em eliminar qualquer possível criatório do mosquito. As principais
medidas recomendadas são: fechar bem os tonéis e caixas d’água, manter as
calhas sempre limpas, deixar garrafas sempre viradas com a boca para baixo,
manter lixeiras bem tampadas, manter ralos limpos e com aplicação de tela,
limpar semanalmente ou preencher com areia os pratos de vasos de plantas,
limpar com escova ou bucha os recipientes de água para animais, retirar água
acumulada na área de serviço, entre outros cuidados básicos. (Com informações da Jornalista Ruthe
Santana/SECOM/PMG e imagens de Arquivo)
