O Comando Nacional dos
Bancários rejeitou a proposta de reajuste nominal de 7% para os salários e
benefícios apresentada hoje pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Uma
nova negociação deve ocorrer na próxima terça-feira, dia 13.
De acordo com os sindicatos da
categoria em todo o País, até lá a greve está mantida. Os trabalhadores
organizaram ainda uma assembleia para discutir os rumos da paralisação na
segunda-feira. "Além de apresentar perda real nos salários, a proposta
não dialoga com questões fundamentais, como condições de trabalho e emprego. No
primeiro semestre, 25% das negociações conquistaram ganho real, mesmo em
setores muito menos lucrativos do que os bancos", afirmou a presidente do
Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira.
Segundo a Sindicalista,
"o setor mais lucrativo do País" negou as principais reivindicações
da categoria, com o argumento de que a economia está incerta. A categoria
reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando
uma inflação acumulada em 12 meses de 9,31%. Além disso, o sindicato pede o
pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e
resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24. (Com
informações do Jornal do Commercio. CONFIRA)