Pouco depois das 4h20min desta sexta-feira, dia 28, cinco dias após o início do julgamento de três dos cinco acusados pela
morte do promotor Thiago Faria Soares, dois dos réus foram condenados pela Justiça.
José Maria Pedro Rosendo (conhecido como Zé Maria de Mané Pedro),
mandante do crime, foi sentenciado a 50 anos e quatro meses de reclusão pelo
homicídio de Thiago e pelas tentativas de homicídio da noiva do promotor e do
tio dela. José Marisvaldo da Silva, por sua vez, pegou 40 anos e oito meses de
prisão pelos mesmos crimes. Adeildo dos Santos, que era suspeito de participar
da investida, foi absolvido pelo júri. O julgamento ocorreu na sede da Justiça
Federal em Pernambuco, no bairro do Jiquiá, Zona Oeste do Recife.
Thiago Faria Soares era promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e foi assassinado com tiros de espingarda
calibre 12 no dia 14 de outubro de 2013, enquanto dirigia pela PE-300, entre Águas
Belas e Itaíba. Estava no veículo junto a Mysheva Martins e um tio dela,
Adautivo Martins. Os dois últimos escaparam do atentado.
Anderson Flexa, advogado de José Marisvaldo, afirmou que vai recorrer
da decisão judicial. "Nós não concordamos com esse resultado, não é o que
esperávamos. Existe um dos acusados que foi absolvido e nós entendemos que nenhum deles tem
justificativa pra ser condenado. Não há prova consistente, não há nada
convincente neste processo. O laudo não é neutro, não busca elucidar
nada", cravou o defensor. O advogado de José Maria Rosendo não quis falar
com a Imprensa.
José Maria Domingos, que também teria participado do homicídio, será julgado apenas no dia 12 de dezembro, pois seu advogado, Emerson Leônidas, faltou à primeira sessão do julgamento, na última segunda-feira (24), sem dar nenhuma justificativa. O defensor foi multado pela juíza federal Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo em 30 salários mínimos. Antônio Cavalcante Filho está foragido e, por isso, seu processo foi desmembrado para não prejudicar o andamento do caso. (Com informações e imagens do JC online. CONFIRA)
José Maria Domingos, que também teria participado do homicídio, será julgado apenas no dia 12 de dezembro, pois seu advogado, Emerson Leônidas, faltou à primeira sessão do julgamento, na última segunda-feira (24), sem dar nenhuma justificativa. O defensor foi multado pela juíza federal Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo em 30 salários mínimos. Antônio Cavalcante Filho está foragido e, por isso, seu processo foi desmembrado para não prejudicar o andamento do caso. (Com informações e imagens do JC online. CONFIRA)