Maior ídolo do Sport, Magrão não se cansa de fazer história defendendo
o clube rubro-negro. Aos 40 anos, conquistou diante do Salgueiro, nessa quarta-feira,
dia 28, no Cornélio de Barros, seu nono título pelo Leão da Praça da Bandeira - seu sétimo Campeonato Pernambucano do currículo.
Ele agora, além de maior ídolo e jogador que mais defendeu o clube (649
partidas), se torna o atleta com mais títulos pelo time da Ilha do Retiro. Ao
lado do ex-atacante Leonardo (já falecido), que também tem nove taças.
Foi exatamente numa conquista de Campeonato Pernambucano que ele
escreveu seu primeiro capítulo como grande campeão do Sport. Em 2006, diante o
rival Santa Cruz, Magrão ainda era reserva do goleiro Gustavo (destaque na
disputa de pênaltis), mas já começava a dar indícios do seu potencial.
No ano seguinte, chegou ao bicampeonato, desta vez oscilando em jogos
como titular e reserva. Na grande final, o Sport derrotou o Náutico por 2x0 e
chegou ao seu 36º título Estadual. Depois de mais um título, o camisa 1 leonino
chegou com moral para a disputa do Brasileirão. No entanto, começou mal, levando
o gol mil de Romário em duelo entre Sport e Vasco.
A maior de todas as redenções veio em 2008, ano em que as histórias do
Sport e de Magrão se tornaram uma só. No início da temporada, chegou ao
tricampeonato do Pernambucano, mas o melhor ainda estava por vir. E veio em
grande estilo. Numa campanha irretocável na Copa do Brasil – com direito a um
pênalti convertido na disputa de penalidades contra o Vasco nas semifinais –, o
camisa 1 foi um dos ícones da conquista do torneio nacional, quando o Leão
derrotou o Corinthians na decisão e ficou com o título.