Estão em ritmo acelerado as
obras da Adutora do Agreste, empreendimento que levará água do Rio São
Francisco para 2 milhões de pessoas em 68 municípios e 80 localidades da
região. Nesta quinta-feira, dia 21, o presidente da Compesa, Roberto Tavares,
visitou os canteiros de obra nos municípios de Pesqueira, Arcoverde, Alagoinha,
Venturosa, Belo Jardim e Sanharó. Dos 1.300 quilômetros de tubulações previstas
no projeto, já foram implantados, até agora, 70 quilômetros.
Ao inspecionar as obras
do maior sistema integrado de abastecimento de água do País,
o presidente Roberto Tavares, acompanhado de diretores e técnicos da
Compesa, se mostrou satisfeito com o andamento dos serviços. Atualmente, 600
homens atuam em 15 frentes de trabalho com o auxílio de 160 equipamentos.
A previsão é que os primeiros
11 municípios, que fazem parte da primeira etapa da obra, sejam atendidos pela
Adutora do Agreste em novembro de 2014. Isso será possível graças à integração
do novo sistema aos já existentes, distribuindo água pela nova adutora a partir
do Sistema Jucazinho e dos poços do município de Tupanatinga. Nesta primeira
fase, serão contemplados Arcoverde, Alagoinha, Venturosa, Pedra, Buíque,
Tupanatinga, Itaíba, Águas Belas, Iati, Toritama e Santa Cruz do Capibaribe.
TECNOLOGIA -
A Compesa está testando equipamentos de alta tecnologia para realizar o
registro das obras da Adutora do Agreste. Diante das dificuldades de alocar
helicópteros na região, aliado ao elevado custo de locação, a companhia decidiu
testar o uso de aeronaves não tripuladas. Os primeiros testes já revelaram que
a tecnologia é adequada. Dois profissionais irão operar o equipamento em campo
e irão capturar as imagens em foto e vídeo em alta qualidade. Os registros irão
ajudar no monitoramento da execução das obras. "Decidimos adotar essa
tecnologia pelo fato de termos 15 frentes de trabalho em diferentes pontos do
Agreste, uma região que é muito extensa", explica o presidente da Compesa,
Roberto Tavares.