Confira a Nota de Esclarecimento publicada
originalmente no Blog do Magno:
“Meus caros leitores,
Venho de um caminhar de 34 anos no Jornalismo. Uma
jornada que começou em Afogados da Ingazeira, minha terra, como correspondente
do Diário de Pernambuco, e depois se alicerçou em Brasília, grande universidade
da carreira, onde trabalhei em vários jornais e agências de notícias, como o
Correio Braziliense e Agência O Globo.
Pautei minha conduta profissional na imparcialidade, na
busca da verdade e nos valores fundamentais da ética. O bom jornalismo custa um
preço caro, contraria interesses e por isso mesmo muitas vezes implica em
processos judiciais, movidos pelos que, naturalmente, se sentem contrariados.
Em Pernambuco, não militei apenas em jornais, rádios e no
jornalismo online. Coordenei uma campanha majoritária bem sucedida em 1990, a
eleição do então governador Joaquim Francisco e por ele fui escolhido
secretário de Imprensa. Passei a ser, portanto, um homem público, que atendeu
muitas demandas, inclusive de emprego público.
Ao longo dos últimos 34 anos, trabalhei em várias
empresas jornalísticas de Brasília e Pernambuco. Cobri o processo de
redemocratização do País, a campanha das eleições diretas, a Constituinte, além
de ter sido plantonista do Congresso Nacional por mais de 10 anos.
Acompanhei todas as eleições presidenciais após o
processo de abertura política, integrei a equipe que ganhou o Prêmio Esso de
Jornalismo do Correio Braziliense na cobertura do caso Mário Eugênio, repórter
policial covardemente assassinado pela Polícia de Brasília. Fui o primeiro
jornalista a abrir uma sucursal de um jornal nordestino em Brasília, o Diário
de Pernambuco.
Abri, igualmente, a primeira agência regional de notícias
em Brasília – a Agência Nordeste. Fui editor do Diário de Pernambuco e do
Jornal de Brasília. Fui, igualmente, pioneiro no jornalismo online no Nordeste
com a criação do meu blog, líder em acessos na Região, com mais de 60 mil
acessos diários.
Em Brasília e em Pernambuco, muitos recorreram a
processos judiciais para me intimidar, mas nunca capitulei, nunca deixei de
enfrentá-los, de cabeça erguida, firme como uma rocha ou como uma baraúna
sertaneja. A maioria, naturalmente, pelos crimes contra a honra, como calúnia,
injúria e difamação.
Na semana passada, fui surpreendido com uma notícia
estapafúrdia, certamente postada por má-fé, de gente que milita na política,
envolvendo meu nome num processo em Jaboatão que nunca fui intimado sequer para
depor, mesmo que como testemunha, muito menos indiciado.
Essas acusações, destoantes de quaisquer parâmetros de
veracidade, trazem contra mim a falsa imputação do crime de ter sugerido a
indicação de dois servidores, no ano de 2007, para trabalhar no gabinete de um
ex-vereador de Jaboatão dos Guararapes, pelo valor de um salário mínimo na
época, para cada um dos servidores.
No processo em alusão, os servidores foram chamados a
depor e revelaram vínculos com o gabinete do então vereador de Jaboatão,
confirmando as horas trabalhadas e as referidas funções. Não eram, portanto,
fantasmas, nem tampouco integravam uma quadrilha. Eram pobres assalariados e
que prestaram seus serviços por apenas um ano.
Esses cidadãos também, da mesma forma, não respondem a
processo, nem tampouco foram indiciados em inquérito policial.
Nada além disso condiz com a verdade. Há uma tentativa
torpe de denegrir a minha imagem, construída com muito suor e trabalho. Mas
nunca fugi a nenhum desafio, de cabeça erguida, sem nada a temer, vou em frente
combatendo o bom combate. Sou um jornalista decente, remanescente de uma
família honrada em Afogados da Ingazeira, que nunca se envolveu em nada que
pudesse atingir a nossa honra.
Vou continuar primando pelo bom jornalismo, pela verdade.
No meu dicionário não existe medo quando clamo por justiça. Quero esclarecer
que tomarei as providências cabíveis no caso, tanto na esfera criminal quanto
na civil”.
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