sexta-feira, 31 de outubro de 2014

ELEIÇÃO NA CÂMARA: Izaías prega Unidade, mas bate forte nos Vereadores Dissidentes


Entrevistado pelo repórter Valdir Marino, da FM 7 Colinas, o Prefeito Izaías Régis (PTB) buscou minimizar o fato dos vereadores Silvio Sabino, Cláudio Taveira, Luzia Cordeiro, Nelma Carvalho e Paulo Leal - todos que integravam a Base Governista - , terem se rebelado contra as suas orientações e deixar de votar no seu candidato a Presidente da Câmara de Vereadores.

“Eles dividiram o Legislativo, mas fomos vitoriosos e todos ganharam, porque Gersinho vai fazer um grande trabalho”, pontuou Régis, sinalizando em seguida que vai tentar repatriar alguns dissidentes: “eu tenho um coração do tamanho do mundo! Não tenho magoa de ninguém”, frisou o Prefeito, que não fugiu o seu estilo e talvez se contradizendo, disparou: “nós não podemos confiar nas pessoas que não mantém a palavra. Então acho que a pessoa que tem palavra Ele tem que mantê-la e se não puder manter, diga, mas àqueles que se escondem... para mim são pessoas que não merecem confiança”, chamou a atenção o Prefeito.



GARANTIR A GOVERNABILIDADE – Os vitoriosos na eleição interna do Legislativo Garanhuense ainda posavam para fotos no plenário da Câmara quando as conjecturas a cerca de quem migrará para a oposição eram analisadas na plateia.
  
“De certo apenas Sivaldo e Sílvio ficarão na oposição. Sivaldo porque já era e Silvio porque foi traído por Izaías”, comentou um Servidor Público Aposentado que prestigiou a eleição e pediu reserva da sua identidade. “A Diretora Nelma também deve ser oposição, pois o Prefeito já vem a tratando dessa forma”, acrescentou um Empresário que preferiu não ter o seu nome revelado.

Os ouvidos pelo Blog do Carlos Eugênio foram unanimes na analise de que os vereadores Cláudio Taveira, Paulo Leal e Luzia Cordeiro deverão ‘fazer as pazes’ com Izaías e não deixarão a Base Governista. 

Vale registrar que o repatriamento dos dissidentes não é uma questão de status para Izaías, e sim uma necessidade do Governo, haja vista que para a aprovação de algumas matérias, o Prefeito precisará da maioria absoluta de votos no Plenário e caso se confirme que a oposição venha a ter 6 dos 13 vereadores, o Governo Municipal certamente terá problemas para aprovar alguns dos seus projetos.