Uma reunião deve definir o
regime de funcionamento das Escolas Municipais e dos diversos departamentos da
Prefeitura de Garanhuns para os próximos dias. É que logo mais às 16h,
representantes do Governo Municipal, da Câmara de Vereadores, bem como do
Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Garanhuns (SINSEMUG) e dos
Professores Municipais, estarão discutindo uma pauta de reivindicações dos
funcionários. A informação é de Luciano Florêncio, do SINSEMUG.
Os Servidores reivindicam o
reajuste linear de 11,36% para os professores da ativa e aposentados, bem como
um aumento na mesma proporção para os demais servidores administrativos,
guardas municipais, aposentados e pensionistas da Prefeitura de Garanhuns.
Antes da Agenda, uma
paralisação geral foi convocada para pressionar o Governo Municipal, que
segundo o SINSEMUG ainda não enviou a Câmara de Vereadores o projeto de Lei que
regulamenta o reajuste. O Movimento estaria previsto para amanhã, dia 14, e
sexta-feira, dia 16. Organizados, os servidores também planejavam uma
manifestação defronte a Prefeitura, nessa sexta, com concentração defronte a
sede do SINSEMUG, no centro da Cidade. Mas, dependendo do desfecho do Encontro
no final da tarde de hoje, dia 13, toda a programação poderá ser reformulada ou
nem mesmo acontecer.
Sobre a possível paralisação
do SINSEMUG, o Governo de Garanhuns destacou em nota que foi pego de surpresa
com a pauta, visto que a Prefeitura já estava em diálogo, e sempre esteve
aberta à discussão com o Sindicato. Ainda segundo a Prefeitura, o último
encontro com os representantes aconteceu, inclusive, na semana passada, na sede
da Secretaria de Administração. “Na ocasião, uma proposta quanto aos reajustes
salariais dos servidores foi entregue e os mesmos ficaram de analisar o
documento e sugerir contraproposta – para que assim uma negociação pudesse ser
fechada”, pontua trecho da nota distribuída a Imprensa.
Assim como o Governo do Estado, no episódio da greve
do Detran, o Governo de Garanhuns deixou claro na nota enviada aos veículos de
comunicação que “em caso de deflagração de greve, tomará as medidas cabíveis e
só voltará a discutir os reajustes salariais quando o movimento for suspenso”.