Com sete Prefeitos Eleitos ou Reeleitos no Agreste Meridional, o deputado
Estadual Álvaro Porto (PSD), que apesar de ser Governista, adota um estilo
independente ao criticar e questionar o Governo Paulo Câmara, vem se mostrando
fortalecido e pavimenta o caminho rumo à reeleição em 2018.
Os Prefeitos Felipe Porto (Canhotinho), Jadiel Braga (São Caetano), Genaldi Zumba
(São João), Agnaldo Inácio (Jurema), Armando Duarte (Caetés), Rossine Blesmany (Lajedo)
e Marcos Patriota (Jupi), todos do grupo político de Porto deverão, com os seus
apoios e o voto do eleitorado de suas Cidades, garantir um novo mandato para o Deputado
na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE).
Para fortalecer esse contato com as suas bases, Àlvaro
Porto articulou um almoço dos sete Prefeitos, junto a outros quatro Gestores
Municipais eleitos ou reeleitos, com o Ministro das Cidades, o pernambucano Bruno
Araújo (PSDB). "Os Municípios
estão tendo dificuldades de conseguir recursos para obras e projetos em nível
estadual. Então, é importante que Prefeitos que renovaram o mandato e os que
vão para a primeira gestão estabeleçam diálogo com o Governo Federal desde já.
E o Ministro Bruno Araújo tem se mostrado disponível e empenhado em fazer essa
ponte", disse Porto, após o Encontro.
QUESTIONANDO PAULO CÂMARA - Com
um mandato marcado por cobranças de soluções para a área de segurança pública,
o deputado Álvaro Porto anunciou que entrará com um pedido de informação ao
Governo do Estado sobre a lisura da carreira do novo secretário de Defesa
Social. O Delegado aposentado e ex-superintendente da Polícia Federal no Rio de
Janeiro Ângelo Fernandes Gióia (imagem ao lado), anunciado por Paulo Câmara como substituto de
Alessandro Carvalho, é suspeito de favorecer o tráfico no estado fluminense.
A informação foi publicada em
reportagem on-line da Istoé, de 11 de maio de 2012, mas atualizada em 21 de
janeiro deste ano. A Revista destacou que o procurador da República no Distrito
Federal, Peterson Paula Pereira, agiu para a Justiça anulasse a nomeação de
Gióia para o cargo de adido policial na embaixada brasileira em Roma (durante o
primeiro Governo de Dilma Rousseff) e o mandasse de volta ao Brasil para
responder a uma ação penal pelos crimes de denunciação caluniosa, abuso de
autoridade e coação. Segundo a revista, Gióia também foi alvo de outra ação por
improbidade administrativa.
"Ainda que o Estado já
tenha declarado estar tranquilo em relação ao teor da reportagem, é importante
ficar claro para a população que o Governo tem garantias de que o Delegado tem
currículo limpo e carreira idônea", destaca Porto. "O governador
Paulo Câmara tem pleno conhecimento da trajetória do Gióia? Assegura que ele é
tem condições de ressuscitar o finado Pacto pela Vida?", indagou Álvaro
Porto.