O ex-senador Armando Monteiro
(PTB-PE), de 68 anos, foi diagnosticado com o Novo Coronavírus. A confirmação
saiu nessa sexta-feira, dia 20.
De acordo com a assessoria de
Armando, ele esteve em Brasília para participar de algumas reuniões, na semana
passada, e regressou a Pernambuco no último sábado, dia 14. Nessa segunda, dia
16, Monteiro sentiu alguns sintomas de resfriado. Daí, Armando se pôs em
isolamento. Ainda, de acordo com a assessoria de imprensa do ex-senador, ele
está se sentindo bem e com cuidado redobrado na alimentação. Monteiro segue em
isolamento domiciliar e com acompanhamento médico.
Em coletiva de imprensa
realizada na tarde de ontem, dia 20, o Governo de Pernambuco anunciou que o
Estado já tem 31 casos confirmados do Novo Coronavírus. No Brasil, são 904 casos e 11
mortos.
NOVAS MEDIDAS RESTRITIVAS -
Com o objetivo de reduzir ao máximo o avanço do Novo Coronavírus, o
governador Paulo Câmara anunciou, na manhã dessa sexta-feira, dia 20, novas
medidas restritivas. Por meio de Decreto, o Governo determina, a partir do próximo
domingo, dia 22, o fechamento do comércio e dos serviços em todo o Estado, além
da paralisação das obras da construção civil. O transporte intermunicipal
também será proibido, mas nesse caso, só a partir da próxima segunda-feira, dia
23.
O Governador ressaltou
ainda que não estão incluídos na lista do novo decreto serviços relacionados à
alimentação, como supermercados, padarias, mercadinhos, casas de ração animal,
farmácias e depósitos de água mineral e gás, além de obras de serviços
essenciais (como hospitais e abastecimento de água, gás, energia e internet).
Obras contratadas pelo serviço público de todos os entes federativos também
estão mantidas.
O governador também
encaminhou, nesta sexta-feira (20), à Assembleia Legislativa de Pernambuco,
três expedientes: o primeiro institui o fundo estadual para recebimento de
doações para enfrentar a epidemia de Coronavírus; outro informa a adoção de
rito sumário para aquisição de equipamentos, insumos, prestação de serviços e
contratação de profissionais de saúde; e, por fim, a decretação de estado de
calamidade pública no Estado. (Com informações de Thalis Araújo/JC.
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