segunda-feira, 6 de abril de 2020

BRASÍLIA: Deputado busca Alternativa para salvar Municípios de Colapso Financeiro

 

Atento ao quadro de dificuldade que todos os Municípios Brasileiros já atravessam por conta da atual conjuntura que vive o País, decorrente do estado de calamidade pública instalado com a Pandemia do Novo Coronavírus, o deputado Federal Santini, do PTB, do Rio Grande do Sul, apresentou uma Emenda Aditiva ao Projeto de Lei Complementar nº 149/2019 (Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal), que, se aprovado, poderá dar uma sobrevida as finanças dos Municípios e evitar um Colapso Financeiro das Prefeituras.

O Deputado pleiteia a suspensão da exigibilidade do recolhimento das dívidas previdenciárias junto ao Regime Geral de Previdência (RGPS), de responsabilidade dos Municípios, entre os meses de março a dezembro deste ano, passando esses vencimentos para o período de janeiro a outubro de 2021.

“A receita municipal despencou, já que as empresas não estão recolhendo o ICMS nem o ISS, muito menos a população está em condições de pagar o IPTU. Sem a necessidade de pagamento das obrigações previdenciárias neste momento, o Prefeito poderá utilizar todo o recurso disponível para o enfrentamento da crise e para pagar folha”, justificou Santini, que complementou: “a medida é fundamental para preservar os Municípios. Passada a situação de emergência, eles quitarão estes débitos por meio de inclusão no parcelamento existente ou por novo parcelamento”, observou o Petebista.

Para o Prefeito de Garanhuns, Izaías Régis (PTB) é fundamental a prorrogação das obrigações previdenciárias dos Municípios, assim como a chegada de recursos Federais e Estaduais para salvar as finanças das Prefeituras. “Com o País parado, os repasses do FPM também cairão e não teremos outras fontes, já que não existe ICMS, ISS, IPTU ou outros tributos com a economia parada. Assim vai ficar muito difícil pagar os Servidores Públicos e ainda ofertar ações para o enfrentamento da Pandemia do Coronavírus. É urgente e fundamental que os Municípios tenham condições, recursos em caixa, para executar as ações necessárias”, registrou Izaías Régis. O Plano de Promoção do Equilíbrio Fiscal deverá ser votado nos próximos dias na Câmara dos Deputados, em Brasília.