Depois
de horas reunidos, os Trabalhadores em Educação da rede estadual de Pernambuco deflagraram
greve. A
categoria cobra o cumprimento da Lei do Piso Salarial (11.738/2008), que
garante o reajuste de 13,01% a todos os professores da rede e não aos
profissionais com nível médio, como determina o projeto aprovado pela
Assembleia Legislativa (ALEPE) na semana passada.
A partir da próxima segunda-feira, dia 13, os estudantes da rede já não terão aula. A greve só poderá ser encerrada em uma próxima assembleia, marcada para a próxima sexta-feira, dia 17, à tarde, ainda sem local definido.
Após deixar o Clube Português, em Recife (local onde aconteceu a reunião) os professores fecharam o trânsito no sentido Olinda - Recife na Agamenon Magalhães, em frente a lanchonete Mc Donalds. O protesto acontece em um dos horários de maior movimento na via (18h) e muitos carros estão parados. Alguns motoristas chegaram a descer dos carros e pedir aos professores para passar, mas não foram atendidos. Motoqueiros usam o estacionamento da lanchonete para retornar. (Com informações do Diário de Pernambuco)
Com o
cumprimento do Piso Nacional, retroativo a janeiro, o Governo do Estado,
através das secretarias de Administração (SAD) e Educação (SEE), iniciou
negociação com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco
(Sintepe), com vistas a estabelecer percentual de reajuste para os professores
com nível superior e que será aplicado a todos os níveis da carreira.
Ressalta-se
que, mesmo antes da realização da primeira rodada de negociação, o Sintepe, em
atitude inusitada, já havia decretado “Estado de Greve” e paralisações, o que
não alterou o propósito do Governo de continuar dialogando.
Após
a terceira rodada de negociação, em Assembleia realizada hoje (10/04), o
Sintepe rompeu o diálogo e decretou greve, por tempo indeterminado,
prejudicando o ano letivo dos alunos da Rede Pública de Ensino e suas famílias.
Diante
desse fato, o Governo de Pernambuco manifesta intenção de continuar negociando,
porém não haverá negociação até que haja suspensão da paralisação e consequente
retorno ao trabalho”.