As obras da Adutora do Agreste ganharam um novo ritmo no trecho às
margens das PE 270 e 300, além da BR-423, entre os municípios de Pedra e Iati,
ambos aqui no Agreste. A meta agora é tocar o empreendimento com agilidade, uma
vez que a obra foi paralisada, no final de 2017, em virtude do
encerramento do contrato vigente e da necessidade de ser realizado novo
processo licitatório, além da indisponibilidade financeira de recursos por
parte do Ministério do Desenvolvimento Regional.
Segundo o Governo do Estado, as máquinas e o assentamento das tubulações
estão a todo vapor para que a água proveniente dos poços de Tupanatinga cheguem
aos 215 mil moradores dos municípios de Venturosa, Pedra, Buíque, Tupanatinga,
Itaíba, Águas Belas e Iati.
Esse ramal da Adutora do Agreste, iniciado em junho de 2013, recebe
investimento de R$ 42 milhões, recursos previstos no convênio celebrado entre o
Ministério de Desenvolvimento Regional, órgão do Governo Federal e do Governo
do Estado. No projeto original, essas cidades seriam beneficiadas com as águas
do Rio São Francisco a partir do Ramal do Agreste, obra do Governo Federal que
ainda não tem prazo para conclusão.
"Para antecipar o uso das tubulações
da Adutora do Agreste, a Compesa encontrou uma
solução técnica para levar água para aquelas populações. Enquanto a água do
Velho Chico não chega pelo Ramal do Agreste, a Compesa vai perfurar mais 16 poços
em Tupanatinga, que somados aos quatro já existentes, vão produzir 200 litros
de água por segundo", explica o diretor Técnico e de Engenharia da
Compesa, Rômulo Aurélio Souza. A previsão para finalizar esse trecho da Adutora
do Agreste é de 12 meses, e os poços de Tupanatinga até abril de 2020.