O desfecho positivo do caso
Magrão está nas mãos do Sport. Após a segunda audiência de conciliação,
realizada na tarde dessa sexta-feira, dia 28, na 10ª Vara do Trabalho do
Recife, o departamento jurídico rubro-negro deixou a sessão judicial ciente do
valor que o clube tinha de chegar para selar o acordo com o goleiro.
Diferente da quantia
apresentada na petição inicial do agora ex-camisa 1 do Leão, de R$
5.016.853,16, valor antecipado pela reportagem do Jornal do Commercio,
as duas partes podem chegar a um entendimento por uma quantia bem abaixo. De
acordo com apuração do JC, o acordo entre Sport e Magrão gira em
torno de R$ 2,3 milhões a R$ 2,4 milhões. Com esse montante, pelo que foi
apurado, sendo pago em aproximadamente 40 parcelas (pouco mais de três anos).
Mas a diretoria rubro-negra querendo pagar R$ 300 mil a R$ 400 mil a
menos.
O que poderia ajudar o Sport a
pagar uma boa parte desse acordo seria a realização de um jogo de despedida
para Magrão - proposta feita pelo clube -, com toda renda da partida sendo
destinada para quitar a dívida do clube com o goleiro - a quantia que desse na
bilheteria iria abater do valor fixado no acordo. Entretanto, para que esse
jogo de despedida do camisa 1 possa acontecer, o Leão precisaria aceitar pagar
o que Magrão está exigindo. Ou seja, desembolsar cerca de R$ 300 mil a 400 mil
a mais. Algo que será discutido pela diretoria ao longo do final de semana
- já se reuniram na tarde desta sexta-feira (28), na sala da presidência.
POR QUE MAGRÃO ENTROU NA
JUSTIÇA? - Muitos torcedores estão se questionando o porquê de Magrão ter
entrado na Justiça se já existia um acordo com o Sport de repactuação das
dívidas? O motivo é simples: na esfera judicial, se deixar de pagar uma das
parcelas firmadas em acordo, é obrigado a pagar uma multa pesada, que pode
chegar a 100%.
Pelo que a reportagem do JC conseguiu
apurar, o Sport não vinha honrando com alguns compromissos firmados na
repactuação da dívida com Magrão. Diante disso, essa foi a medida que o goleiro
encontrou de buscar os seus direitos e ter uma segurança de que, de fato, o que
foi acordado, será pago - sob risco de punição em caso de inadimplência. (Com
informações do JC Online. CONFIRA)