Pereira Filho junto a um dos seus ouvintes. |
A verdade que você não tem coragem de dizer, Combate diz por
você. É com essa bordão que o radialista Pereira Filho, da Rádio 87 FM, vem
mantendo o seu programa Combate como um dos líderes de audiência ao longo dos
últimos anos aqui em Garanhuns.
Com um estilo arrojado, Pereira e seu companheiro Luiz
Andrade, o popular “Lasca Luiz”, chamam a atenção das autoridades quanto aos
principais problemas na Cidade. É uma espécie de Herói do Rádio, que
defende os mais fracos em detrimento aos cidadãos que detém o Poder em
Garanhuns. Ações sociais também integram o Programa, que diariamente promove
campanhas em atenção a famílias carentes que vão até a emissora em busca de um
auxilio emergencial.
Mas o ponto alto do Programa, que ainda traz entrevistas, é
a interação com os ouvintes. Seja por telefone ou nas informações levas pelo
“Lasca Luiz”, a população expressa as suas dificuldades. Nesta semana, o Programa trouxe a tona
problemas como as péssimas condições de manutenção do Terminal Rodoviário; a
sujeira nos banheiros da Ceaga; a falta de remédios e exames nos Postos de
Saúde; a precária atuação da Secretaria de
Serviços Públicos e por fim a falta de banheiros públicos na feira da Cecília
Rodrigues, já que segundo o Programa, o contrato de aluguel do ponto de apoio
onde funcionava aos sanitários não foi renovado pela Prefeitura.
Pereira Filho também não amarela quando é hora de dar a sua
opinião. “Se fosse para não ter problemas, eu apresentaria um programa com
músicas de Roberto Carlos”, repete o Comunicador diversas vezes durante o
Programa que têm duas audições, das 6 as 8h e das 12 as 13h30mim.
Num dos seus pontos de vista, Pereira Filho tratou sobre o
inicio do governo do Prefeito Izaías Régis (PTB), que vem pregando austeridade
e tem como meta economizar R$ 10 milhões para investir em obras na Cidade. “É
louvável a iniciativa do Governante, mas é preciso dar condições para que as
pessoas possam trabalhar”, disse Pereira, enumerando em seguida uma série de
pequenos problemas que vêm prejudicando os moradores da Cidade, dando a
entender que precarizar serviços para economizar recursos públicos não é a
melhor alternativa.