A cidadã Joana Paula Siqueira
manteve contato com o Blog do Carlos Eugênio para responsabilizar a Prefeitura
de Garanhuns quanto a insegurança nos prédios públicos, que vêm facilitando os constantes casos de roubo em Escolas no Município.
Apesar de a ação criminosa
também atingir educandários estaduais, igrejas, parques e estabelecimentos
privados, a Cidadã defende que a falta de Guardas Municipais realizando o
serviço de vigilância nas Escolas torna os espaços vulneráveis e facilita a
ação dos criminosos, que invadiram e roubaram diversas unidades escolares nos
últimos dias, levando alimentos, equipamentos e utensílios.
Além de Cidadã, Joana Paula integra
um grupo de candidatos aprovados no último concurso realizado pela Prefeitura
de Garanhuns para o cargo de Guarda Municipal, que segundo Ela, vêm lutando
pelo direto de trabalhar. “Temos um grupo de profissionais concursados e aptos
para o cargo de Guarda, que inclusive foi avaliado psicotecnicamente, e
aprovado para trabalhar armados e guardar e proteger o patrimônio público e
membros da sociedade de Garanhuns”, registra Joana Paula. Ela se refere aos 49
candidatos que buscam na Justiça o suposto direito de realizar um curso de
formação, que é a última etapa do Certame Público.
Em decisão publicada no último
dia 21 de junho, o Tribunal de
Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu suspender uma liminar
concedida pelo juiz Glacidelson Antônio, titular da Vara da Fazenda Pública de
Garanhuns, que proferiu, no mês de maio passado, uma decisão em
favor dos 49 candidatos ao cargo de Guarda Municipal para que pudessem
participar do curso de formação. A questão está judicializada e segue
indefinida.
De acordo com o Ministério
Público de Pernambuco, segundo a Lei Federal nº 3022/2014, Garanhuns deveria
ter no mínimo 200 Guardas Municipais, todavia, possui, atualmente, 159
profissionais em seu quadro funcional. A Legislação Federal estima quantidades
máximas e mínimas de integrantes da Guarda Municipal a depender da população de
cada Município.
