sábado, 30 de agosto de 2014

Frente Popular promove ato no Agreste e Paulo Rubem, vice de Armando, dispara: “Paulo Câmara precisa explicar relações com a empresa envolvida na compra do avião”


De acordo com a assessoria de imprensa do PSB, “o clima de virada que está tomando conta de todo o Estado” e nesta sexta-feira, dia 29, chegou ao Agreste. É que o candidato ao Governo Estadual, Paulo Câmara (PSB), e seu companheiro de chapa, Fernando Bezerra Coelho (PSB), que disputa o Senado, foram recebidos com um “carnaval fora de época” no município de Bonito.


"Esta foi uma das caminhadas mais animadas que participei nesta campanha. As pesquisas estão mostrando: estamos subindo a cada dia! Mas não vai parar por aqui. Vamos continuar crescendo até o dia da nossa bela vitória, em 5 de outubro", cravou Paulo Câmara.

Em seu discurso, Fernando garantiu, ao chegar no Senado, empenho para viabilizar a instalação de um teleférico na cidade, que tem grande potencial para o turismo. "Vou trabalhar para concretizar esse sonho. Sei da importância de melhorar a infraestrutura, para que o turismo possa gerar mais empregos para toda região", prometeu ele.



“PAULO CÂMARA PRECISA EXPLICAR RELAÇÕES COM A EMPRESA ENVOLVIDA NA COMPRA DO AVIÃO” – A afirmação é do deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT), membro da Frente Parlamentar de Combate à Corrupção, e candidato a vice-Governador na Chapa de Armando Monteiro.

Rubem cobrou nesta sexta-feira, dia 29, explicações sobre o Caso Bandeirantes, envolvendo a empresa Bandeirantes Renovação de Pneus, que, segundo Ele, recebeu incentivos fiscais durante a gestão de Paulo Câmara na Secretaria Estadual da Fazenda. A Bandeirantes está envolvida numa operação nebulosa de pagamento do avião utilizado pela campanha presidencial do PSB e que vitimou o ex-governador Eduardo Campos.

“É preciso esclarecer à sociedade que relações foram estabelecidas entre Paulo Câmara, então Secretário, e a empresa, na condição de pré-candidato e depois candidato a governador de Pernambuco”, ressaltou Santiago.

O deputado faz indagações sobre o porquê de o ex-secretário ter concedido incentivos fiscais, nunca dados antes nas condições asseguradas por ele, a uma empresa cujos sócios haviam sido denunciados pelo Ministério Público Federal (MPF) por crimes financeiros e de sonegação fiscal, que ensejariam 55 anos de reclusão.

Na época em que Paulo Câmara beneficiou a Bandeirantes, seu dirigente já era réu, acusado pelo MPF de ter sonegado cerca de R$ 100 milhões. “Como é que o ex-secretário da Fazenda aceita conceder incentivos a uma empresa nessas condições, dois anos depois de ter sido denunciada? E três anos após receber o benefício, esta mesma empresa se envolve agora na operação de compra do avião. É preciso saber também se Paulo Câmara, como pré-candidato ou candidato, viajou nos aviões da empresa, um LearJet, até maio, e o Cesnna, de propriedade do sr. Apolo Santana Vieira”, questionou Rubem.