De
acordo com a assessoria de imprensa do PSB, “o clima de virada que está tomando
conta de todo o Estado” e nesta sexta-feira, dia 29, chegou ao Agreste. É que o
candidato ao Governo Estadual, Paulo Câmara (PSB), e seu companheiro de chapa,
Fernando Bezerra Coelho (PSB), que disputa o Senado, foram recebidos com um “carnaval
fora de época” no município de Bonito.
"Esta foi uma das caminhadas mais animadas que participei nesta campanha.
As pesquisas estão mostrando: estamos subindo a cada dia! Mas não vai parar por
aqui. Vamos continuar crescendo até o dia da nossa bela vitória, em 5 de
outubro", cravou Paulo Câmara.
Em seu discurso, Fernando garantiu, ao chegar no Senado, empenho para
viabilizar a instalação de um teleférico na cidade, que tem grande potencial
para o turismo. "Vou trabalhar para concretizar esse sonho. Sei da
importância de melhorar a infraestrutura, para que o turismo possa gerar mais
empregos para toda região", prometeu ele.
“PAULO CÂMARA
PRECISA EXPLICAR RELAÇÕES COM A EMPRESA ENVOLVIDA NA COMPRA DO AVIÃO” – A afirmação
é do deputado federal Paulo Rubem Santiago (PDT), membro da Frente Parlamentar
de Combate à Corrupção, e candidato a vice-Governador na Chapa de Armando
Monteiro.
Rubem cobrou nesta sexta-feira, dia 29, explicações sobre
o Caso Bandeirantes, envolvendo a empresa Bandeirantes Renovação de Pneus, que,
segundo Ele, recebeu incentivos fiscais durante a gestão de Paulo Câmara na
Secretaria Estadual da Fazenda. A Bandeirantes está envolvida numa operação
nebulosa de pagamento do avião utilizado pela campanha presidencial do PSB e
que vitimou o ex-governador Eduardo Campos.
“É preciso esclarecer à sociedade que relações foram
estabelecidas entre Paulo Câmara, então Secretário, e a empresa, na condição de
pré-candidato e depois candidato a governador de Pernambuco”, ressaltou
Santiago.
O deputado faz indagações sobre o porquê de o
ex-secretário ter concedido incentivos fiscais, nunca dados antes nas condições
asseguradas por ele, a uma empresa cujos sócios haviam sido denunciados pelo
Ministério Público Federal (MPF) por crimes financeiros e de sonegação fiscal,
que ensejariam 55 anos de reclusão.
Na época em que Paulo Câmara beneficiou a
Bandeirantes, seu dirigente já era réu, acusado pelo MPF de ter sonegado cerca
de R$ 100 milhões. “Como é que o ex-secretário da Fazenda aceita conceder
incentivos a uma empresa nessas condições, dois anos depois de ter sido
denunciada? E três anos após receber o benefício, esta mesma empresa se envolve
agora na operação de compra do avião. É preciso saber também se Paulo Câmara,
como pré-candidato ou candidato, viajou nos aviões da empresa, um LearJet, até
maio, e o Cesnna, de propriedade do sr. Apolo Santana Vieira”, questionou
Rubem.