domingo, 31 de agosto de 2014

Começa o “cacete” em cima de Marina. Ela aguentará?


Diante do crescimento socialista nas pesquisas de intenção de votos, a expectativa de analistas políticos era de que os adversários começassem “a descer o cacete”, ou para os mais conservadores, as críticas a Marina Silva (PSB/Rede). Não demorou para isso acontecer, principalmente após a polêmica envolvendo a alteração no capítulo do programa de governo sobre os direitos LGBT, neste sábado, dia 30, possivelmente, segundo alguns órgãos de Imprensa, por pressão de alas da igreja evangélica.

A candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro disparou: “a pauta dos direitos civis, da igualdade e dos direitos LGBTs deveria ser básica, mas não está incorporada nem pela Marina, nem pela Dilma, nem pelo Aécio”, disse Luciana Genro, acrescentando que nenhum dos três candidatos garantem “direitos que são fundamentais para se superar essas trevas da Idade Média.

Em texto intitulado “Incoerência crônica”, a presidente candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), alfinetou a acriana e disse que ela é “um grande ponto de interrogação na política”. Segundo texto divulgado no facebook por Dilma, “ontem (dia 29), Marina Silva divulgou seu plano de governo. Não demorou muito para que as controvérsias das propostas da candidata viessem à tona. Tanto que, hoje (dia 30), voltou atrás e substituiu o trecho sobre os direitos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transsexuais) que integrava o documento. O texto, que antes dizia que Marina iria defender a que o casamento gay virasse lei, agora cita apenas a garantia dos "direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo". Evangélica fervorosa, Marina já teve várias opiniões sobre o tema. Em 2010, era contrária e, em 2013, chegou a defender as ações de Marco Feliciano (PSC-SP), famoso pelas críticas homofóbicas. Outro assunto que a candidata sempre evita comentar é a questão do aborto. Antes condenava com veemência a legalização. Hoje, segundo ela, a decisão deve ser tomada após um plebiscito. Além disso, Marina se utiliza do discurso de fazer uma “nova política” para justificar as velhas práticas usadas por ela e seu partido PSB. O uso do avião que vitimou Eduardo Campos e a desculpa de que “não teve interesse em questionar a procedência do avião”, adquirido por meio de empresas fantasmas, deixa claro o vazio deste discurso”, sapecou Dilma.

Já o candidato do PSDB, Aécio Neves, vem sendo mais cauteloso ao criticar Marina. 

No programa eleitoral de ontem, dia 30, o neto de Tancredo registrou que ninguém governa apenas com discurso de mudança, pois é preciso ter quadros, uma forte bancada no Congresso para Governar e experiência para enfrentar os problemas do País, e emendou: “o Brasil tem sérios problemas, que não podem ser tratados por amadores”, disparou Aécio.