Com
Dinho Ouro Preto - vocalista do Capital Inicial - se jogando nos braços do público e com a
Praça fechada pelos órgãos de segurança, chegou ao fim nesse sábado, dia 25, a
25ª edição do Festival de Inverno de Garanhuns, evento consolidado como um dos
maiores Festivais de arte e cultura do País e que deixou um legado de alegria,
de alerta quanto à segurança e de contribuição para a formação cultural da
nossa gente.
Foram em torno de 400 ações culturais das mais
diversas linguagens artísticas vivenciadas por um público estimado em 600
mil pessoas, que circularam por Garanhuns durante os dez dias de programação.
Um público que lotou os 30 espetáculos de circo, teatro e dança. Que tomou
praças, parques, ruas e até a feira livre para prestigiar 162 atrações de
cultura popular e artesanato. Gente daqui e de outros estados brasileiros que
conferiu 105 shows musicais, 20 exposições ou intervenções
artísticas, 50 ações literárias, 24 sessões audiovisuais, além de 32
atividades de formação, como oficinas, seminário e rodas de diálogo.
A Praça Cultural Mestre
Dominguinhos novamente se superou e registrou um público médio de 45 mil
pessoas por noite (segundo dados da organização do Evento). Nem mesmo a crise
financeira, que tornou a grade artística mais magrinha, foi capaz de tirar o
brilho do nosso principal produto turístico. Se a noite do Rap, com Devotos e
Racionais, com praça lotada, mostrou que a segurança falhou..., os shows de
Pitty, Flávio José, Ana Carolina, Calypso e Capital Inicial, entre outros, mostraram
o quanto é bom se sentir seguro para comemorar e ser feliz com o nosso FIG,
independente do valor dos ALTOS cachês pagos aos artistas, já que de fato, nesse
dinheiro, nós, simples mortais sem mandato político, não temos o mínimo poder
de decisão, cabendo tão somente aos órgãos competentes fiscalizar.
Falhas. Todos e tudo têm!
Virtudes. Têm que ser reconhecidas! Parabéns a todos. Dos artistas locais aos
que já conseguiram destaque na mídia nacional; a Prefeitura que bancou as duas
melhores atrações do Festival; ao Governo do Estado que mostrou que pode se
fazer mais com menos. Enfim, parabéns a todos e, sobretudo, a Garanhuns e ao nosso
povo, que sabe receber muito bem os seus visitantes e fazer uma festa belíssima.
E que venha o 26º FIG. Garanhuns lhe espera de braços abertos.
(Com imagens de Hilton Marques/Studio C - tettodrone - Divulgação)
CONFIRA ALGUNS NÚMEROS DO FIG 2015:
- Público total estimado em 600 mil pessoas ao longo dos 10 dias de
programação.
- Média de público de 45 mil pessoas por noite no maior palco do
festival (Mestre Dominguinhos).
- Média de 40 mil pessoas circulando, por dia, pelo Parque Euclides
Dourado (Artesanato, Palco Pop e Forró, Espaço dos Mamulengos e Pontos de
Cultura, Espaço da Dança e do Teatro para a Infância).
- Palco da Cultura Popular: público médio de 2 mil pessoas por dia.
- Público do Circo: 9.471 pessoas (até 24/7).
- Público do Teatro: 3.870 pessoas (até 24/7).
- Público do Espaço da Dança e do Teatro Para a Infância: 3.416 pessoas
(até 24/7).
- Público da Casa Galeria Galpão, o polo das artes visuais, fotografia,
design e moda: 2.550 pessoas.
- Praça da Palavra: Mais de 12.500 pessoas visitaram o polo de
literatura do festival. Volume de negócios em torno de R$ 17 mil, aumento de
60% em relação ao ano passado. O projeto ‘A Gente da Palavra’ atingiu 260
pessoas.
- Audiovisual: 3.200 pessoas assistiram às sessões no Cine Eldorado e
200 pessoas acompanharam as edições do projeto Cinema na Estrada, incluindo a
sessão realizada na comunidade cigana de Iati.
- Pavilhão do Artesanato: Média de mil visitantes por dia, mais de R$ 40
mil em vendas, superando a edição anterior.
- Palco Instrumental: público médio de 1.000 pessoas por noite de shows.
- Música Erudita: público médio de 400 pessoas por dia de apresentações.
- Formação Cultural: 515 pessoas participaram de oficinas promovidas
pelo festival.
- Casarão dos Pontos de Cultura: 13 pontos de cultura participantes.
- Ações de Cultura & Educação: Mais de 450 pessoas (alunos, pais e
professores) atingidas com as visitas de artistas às escolas. Além disso, 128
pessoas participaram do seminário “Mais Cultura nas Escolas”.
- Povos Tradicionais: 600 pessoas de 6 comunidades quilombolas da região
foram envolvidas nas ações de difusão e formação cultural do Polo Castainho.
- Preservação Cultural: 50 crianças e adolescentes de comunidades
quilombolas participaram de oficinas de educação patrimonial. Outras ações de
patrimônio cultural envolveram um público de 1.200 pessoas.