A Polícia Civil de Pernambuco confirmou, nesta quinta-feira, dia 20,
que o ex-secretário estadual de
Administração Milton Coelho (PSB) foi indiciado pelo crime de
peculato, ou seja: desvio de dinheiro público. Ele é suspeito de envolvimento
num esquema de funcionários fantasmas na Secretaria Estadual de Administração.
De acordo com a delegada Patrícia Domingos, outras três pessoas, que seriam funcionários fantasmas, foram indiciadas pelo mesmo Crime. “Todos os quatro foram ouvidos durante as investigações, que comprovaram o crime durante a gestão dele”, afirmou a Delegada. Milton Coelho foi secretário da pasta, no governo Paulo Câmara, entre dezembro de 2015 e abril deste ano, quando deixou o cargo para concorrer ao cargo de Deputado Federal. Milton Coelho já foi presidente estadual do PSB e também vice-prefeito do Recife.
As investigações da Delegacia de Polícia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp) começaram no início deste ano. No entanto, como Coelho tinha foro especial por prerrogativa de função, a delegada Patrícia Domingos solicitou ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) autorização para dar continuidade ao inquérito. Antes mesmo da decisão judicial, Ele pediu exoneração da secretaria e perdeu o foro. Segundo o Código Penal Brasileiro, a pena para o crime de peculato é de dois a 12 anos de prisão, além do pagamento de multa arbitrada pela Justiça.
De acordo com a delegada Patrícia Domingos, outras três pessoas, que seriam funcionários fantasmas, foram indiciadas pelo mesmo Crime. “Todos os quatro foram ouvidos durante as investigações, que comprovaram o crime durante a gestão dele”, afirmou a Delegada. Milton Coelho foi secretário da pasta, no governo Paulo Câmara, entre dezembro de 2015 e abril deste ano, quando deixou o cargo para concorrer ao cargo de Deputado Federal. Milton Coelho já foi presidente estadual do PSB e também vice-prefeito do Recife.
As investigações da Delegacia de Polícia de Crimes contra a Administração e Serviços Públicos (Decasp) começaram no início deste ano. No entanto, como Coelho tinha foro especial por prerrogativa de função, a delegada Patrícia Domingos solicitou ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) autorização para dar continuidade ao inquérito. Antes mesmo da decisão judicial, Ele pediu exoneração da secretaria e perdeu o foro. Segundo o Código Penal Brasileiro, a pena para o crime de peculato é de dois a 12 anos de prisão, além do pagamento de multa arbitrada pela Justiça.
Em nota, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) confirmou que a
conclusão das investigações já está sob análise da Central de Inquéritos
da Capital. Disse ainda “que não pode repassar mais informações sobre o
procedimento criminal porque ele está classificado como sigiloso”.
OUTRAS INVESTIGAÇÕES - Gestores
do Governo do Estado tiveram os seus nomes envolvidos em várias investigações
no ano passado. Em novembro, a Polícia Federal de Pernambuco deflagrou a Operação Torrentes para
prender empresários e gestores da Secretaria da Casa Militar suspeitos de
desvio de verbas públicas destinadas às vítimas das enchentes na Mata Sul do
Estado em 2010 e 2017. O processo já está na Justiça Federal.
Em junho daquele ano, a Polícia Civil de Pernambuco concluiu as
investigações sobre um esquema de corrupção que supostamente
envolvia empresários de ônibus, o Batalhão de Polícia Rodoviária e um então
gestor do Departamento de Estradas de Rodagem de Pernambuco (DER-PE). Um
tenente-coronel do BPRv e um chefe de fiscalização do órgão foram indiciados
por corrupção passiva. (Com informações
do JC Online. CONFIRA)