O secretário estadual de Saúde, Antônio Figueira (foto) esteve
em Garanhuns na última segunda-feira, dia 27, e recebeu os prefeitos,
secretários municipais de Saúde e representantes da sociedade civil em uma
audiência pública para apresentar os indicadores de saúde da região analisados
pelo Pacto pela Saúde, que busca reduzir os índices de mortes consideradas
evitáveis ou reduzíveis. O Evento foi realizado no auditório da Codeam.
Os dados são frutos de um levantamento inédito feito pela
Secretaria Estadual de Saúde que, por meio de diversos indicadores básicos,
como oferta de mamografia, óbitos por problemas no período neonatal e oferta de
consultas especializadas, aponta os principais desafios de saúde em cada
Região.
Entre os índices analisados pelo Pacto pela Saúde, um dos
que mais preocupa na V Geres é a cobertura de exames citopatológicos do colo do
útero, conhecido popularmente como Papanicolau. Este exame pode detectar
doenças que ocorrem no colo do útero antes do desenvolvimento do câncer.
Praticamente todos os municípios da Região apresentam, atualmente, cobertura
menor que 18% das mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos, quando o ideal
seria que esse percentual estivesse, ao menos, em 23%.
Por outro lado, no tocante à proporção de gestantes com 7
ou mais consultas de pré-natal, esse índice, na maioria dos municípios da
Geres, é maior que 60%. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que
sejam realizadas pelo menos seis consultas nas futuras mães. Esta é uma fórmula
simples para proteger a saúde da gestante e do bebê.
CAOS NA SAÚDE –
Enquanto isso as reclamações referentes ao Hospital Dom Moura crescem a cada dia.
Através das emissoras de Rádio de Garanhuns, populares cobram uma maior atenção
por parte do Governador Eduardo Campos quanto à contratação de novos médicos
para cobrir os plantões naquela Unidade Hospitalar. Atualmente, o Dom Moura atende a demanda de
22 municípios do Agreste Meridional. A situação tende a se agravar com a
entrada em funcionamento do SAMU nas cidades da Região.
