A General Electric
(GE) - multinacional americana de serviços e tecnologia - vai implantar dois
centros de serviços de operação e manutenção de aerogeradores dentro de parques
eólicos operados pela empresa cearense Casa dos Ventos.
Os centros de
serviços, que têm alta demanda por serviços de manutenção, vão funcionar nos
parques de Garanhuns (que fica localizado entre os municípios de Paranatama e
Saloá) e da Chapada do Araripe, entre Pernambuco e Piauí, com previsão de
entrar em funcionamento ainda em 2015. Os centros vão gerar 100 empregos para
engenheiros e técnicos.
A expansão do
braço de serviços da GE é reflexo do crescimento e maturidade da indústria
eólica no País, principalmente na região Nordeste. Cidades próximas aos locais
de operação de grandes complexos eólicos começam a ter sua realidade impactada
com a chegada de novas fábricas e centros de serviço para manutenção de
turbinas eólicas, o que tem criado novos postos de trabalho e gerado uma
demanda maior por mão de obra qualificada e especializada.
Segundo a
Abeeólica, entidade que representa o setor, o Brasil deve saltar dos atuais 6
GW de capacidade instalada para 16 GW em 2019. Os Centros de Serviços
vão tornar o atendimento a demandas programadas e não-programadas mais ágil e
localizado. Está se falando de dois grandes empreendimentos, com alto potencial
de geração de energia (superior a 4 mil megawatts (MW). Por isso, a necessidade
de manter uma estrutura de serviço de manutenção.
EMPREGOS - Para operar os dois centros de serviços, a GE vai recrutar engenheiros
e profissionais de nível técnico. Antes do início das atividades, todos os profissionais selecionados
passarão por período de treinamento teórico e prático dentro dos complexos
eólicos onde os novos centros ficarão localizados.
Atualmente a GE
possui parcerias com grupos educacionais locais, como o Senai, por exemplo. Por
meio desses parceiros será conduzido o processo seletivo para as 50 vagas em
aberto em cada um dos centros de serviços. (Com
informações do Caderno Economia,
do Jornal do Commercio de 5/4/2015)