O penúltimo levantamento
anual sobre o índice da Dengue realizado em Garanhuns apresentou uma redução de
mais de 80% quanto à presença do mosquito Aedes Aegypti no Município. A
informação é um comparativo do LIRA (Levantamento de Índice Rápido) entre o 3º
e o 5º ciclos, que sai de 9.1 para 1.7, respectivamente. Se compararmos o 4º e
o 5º ciclos, a redução foi de 64%, quando calculamos a porcentagem de redução
de 4.7 para 1.7, no penúltimo bimestre desse levantamento.
Os números indicam que as ações do Governo Municipal em parceria com a população
vêm surtindo o efeito desejado. As ações acontecem por meio das equipes de
endemias e de educação em saúde do município. São mais de 50 agentes
realizando visitas periódicas em 100% dos domicílios e terrenos baldios na cidade
e nos distritos. As localidades com maiores reduções foram Vila Lacerdópolis,
Aluízio Pinto, Manoel Chéu, Vila do Quartel, Heliópolis, Cohab´s II e III, e
Boa Vista I.
O bairro de Santo Antônio permanece em destaque neste
levantamento, pela obtenção da erradicação dos focos do Aedes no setor. “O
Ministério da Saúde preconiza um índice de 1.0 e nós já atingimos 1.7 neste 5º
ciclo. O avanço relevante serve de impulso para continuarmos dando o nosso
máximo e reduzirmos este índice ainda mais no próximo ciclo”, declarou Anilson
da Silva, coordenador do programa de controle da dengue. Segundo o LIRA foram
notificados 95 casos suspeitos da dengue no município, destes 36 foram
confirmados na forma clássica da doença.
ATENÇÃO
PARA O VERÃO - Os
dados tranquilizam, mas vale lembrar que o controle do vetor também é de
responsabilidade da população que deve receber os agentes de endemias em
visitas periódicas nas suas residências ou estabelecimentos comerciais. O
alerta é que todos fiquem vigilantes com a chegada do verão, pois historicamente
os índices tendem a aumentar tendo em vista a condição climática como fator que
favorece a proliferação do mosquito. “As visitas são periódicas, o tratamento
químico é regular com potente larvicida que tem durabilidade de 60 dias. Porém
a consciência quanto aos cuidados com a proliferação do mosquito, parte da
população”, finalizou Anilson.