quinta-feira, 7 de julho de 2016

Gonzaga de Garanhuns concorre ao registro de Patrimônio Vivo de Pernambuco


O Mestre de Reisado Garanhuense, Luiz Gonzaga de Lima, de 72 anos, popularmente conhecido como Gonzaga de Garanhuns, defendeu, nessa quinta-feira, dia 7, na Casa dos Conselhos, em Recife, sua tese visando o registro oficial de Patrimônio Vivo de Pernambuco.

Durante 10 minutos, Gonzaga fez uma breve apresentação de reisado e defendeu detalhes da história da manifestação para os membros do Conselho Estadual de Cultura. Na ocasião, foram introduzidas brevemente sua biografia e dedicação ao Reisado, promovendo a difusão da cultura popular há mais de 60 anos em todo Agreste.

A Lei de Patrimônio Vivo, que baseia o Registro, busca valorizar e reconhecer ainda em vida o trabalho dos grandes artistas, mestres, e grupos culturais do Estado. Ao todo, mais de 55 propostas estão sendo analisadas pela Secretaria de Cultura do Estado, dentre elas, a do Ilustre Garanhuense. Caso o projeto enviado pela Secretaria de Cultura de Garanhuns seja aprovado, Gonzaga de Garanhuns será o primeiro Mestre de Cultura Popular do Agreste Meridional a conquistar o Título.

PRODUÇÃO DE DOCUMENTÁRIO – E outra boa notícia referente à cultura local. É que o grupo de artes integradas de Garanhuns, Coletivo Tear, conseguiu a aprovação, por meio de edital do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura), para produção de um curta-metragem de caráter documental sobre Gonzaga de Garanhuns. O Edital contou com 431 inscritos, dos quais 101 foram aprovados.

“Essa aprovação viabilizará um registro sobre a história de Seu Gonzaga, suas produções e sua luta, além de ser um importante registro para a memória histórica e artística da cidade de Garanhuns”, registra o músico Alexandre Revoredo, que junto aos demais integrantes do Coletivo Tear, os produtores culturais Stephany Metódio, Efraim Rocha, Renan Araújo, Andrezza Tavares, Fernanda Limão, Léo Silva e Katarina Barbosa, que vêm, desde 2010,  promovendo, fomentando e fortalecendo a cadeia produtiva cultural da Cidade. A expectativa é que o documentário seja exibido em diversos espaços na Cidade no próximo ano. (Com informações e imagens de Cloves Teodorico e Jacqueline Menezes/SECOM/PMG)