O Pré-candidato a Prefeito de Garanhuns pelo PCB, o
engenheiro Paulo Camelo, manteve contato via e-mail com o Blog do Carlos
Eugênio para questionar os números divulgados pela primeira pesquisa registrada
no TRE e divulgada em Garanhuns sobre o pleito eleitoral deste ano aqui na
Cidade.
Trata-se de um estudo do Instituto Contextto, realizado entre os
últimos dias 20 e 23, aqui em Garanhuns e registrado no Tribunal Regional
Eleitoral (TRE-PE) sob o número 04565/2016, em que o Prefeito Izaías Régis (PTB) está liderando a corrida eleitoral e apresenta de quebra a menor rejeição entre os nomes sondados no estudo (saiba mais clicando AQUI).
Confira os
questionamentos de Camelo:
“PESQUISA ELEITORAL COMO FORMA DE INCENTIVAR O VOTO EM
CANDIDATO A OU B - É público e notório que o prefeito Izaías Régis tem um alto
índice de rejeição. Portanto, quaisquer
pesquisa que não meça com precisão essa realidade, está fora de consideração.
Quem nunca exerceu cargo público não pode ser campeão
de rejeição. Não vejo nas ruas da cidade, quaisquer movimentação de ódio dos conterrâneos
contra alguns pré-candidatos a Prefeito.
Mas, vejo quando o alvo é o Prefeito. Aqui segue algumas considerações sobre as
regras relativas às pesquisas:
1 - Citar dados da empresa que fez a pesquisa,
incluindo nome do responsável;
2 - Informar o método utilizado e as características do
público, incluindo masculino e feminino;
3 - Verificar se está na época de divulgar pesquisa;
4 - Informar a fonte pagadora. Hoje, uma pesquisa em
Garanhuns é em torno de R$ 10.000,00. Pois em Brejão, Iati e Águas Belas, custa
cerca de R$ 6.000,00;
5 - Registrar a pesquisa no TRE.
O que eu acho estranho é o Prefeito atual aparecer com o
menor índice de rejeição, quando na realidade é o campeão. Paulo Camelo,
engenheiro e militante do PCB”.
Em
entrevista ao portal V&C Garanhuns, o chefe de cartório da 56ª Zona
Eleitoral, Walter Coutinho, confirmou que a pesquisa do Instituto Contexto foi
registrada junto ao TRE, todavia alertou para o fato de que o registro de uma
pesquisa não atesta a idoneidade do trabalho. "Importante que a Empresa,
qualquer que seja, siga a legislação eleitoral observando as regras para a
realização e divulgação da pesquisa", salientou Coutinho.