domingo, 24 de julho de 2016

Armazém da Arte e Negócios já atrai grande público ao Parque Euclides Dourado


Agregando diversas opções de produções artesanais, o Armazém da Arte e Negócios já está aberto à visitação do público do FIG 2016. Em parceria com o SEBRAE, o polo para o artesanato durante o Festival está instalado no Parque Euclides Dourado. Associações e artesãos independentes exibem e comercializam até o próximo sábado, dia 30, das 11 às 22h, uma variedade de acessórios confeccionados em couro, artefatos para decorações de ambientes e adereços pessoais.

”São 75 estandes, reunindo diversas tipologias de artesanato de Pernambuco, disponíveis tanto para a aquisição a preços populares, como para a apreciação de quem se encontra de passagem pelo estado e quer levar uma lembrança especial de Pernambuco”, informou Breno Nascimento, assessor de Artesanato da Secult-PE.

Para a criançada, um dos estandes mais chamativos é o da Associação dos Mamulengueiros de Glória do Goitá. “Estamos comercializando fantoches, fibras, chibanas e outras opções de brinquedos populares, com preços que variam de R$ 20 a R$ 40. Nossas produções também caracterizam fortemente a arte da cidade, conhecida em Pernambuco como o berço do mamulengo”, explicou o mestre Bila, artesão desde os 9 anos de idade.

Com dicas para presentear, como lembrancinhas em feltro, quadros em patchwork embutido e relógios personalizados, o estande ‘Suzi Artes’ contempla produções com preços entre R$ 5 a R$ 300. “Luminárias decorativas e réplicas de quadros do artista plástico Romero Brito, são alguns dos itens bastante procurados por aqui”, comemora a artesã garanhuense Suzana Maria, que há 30 anos possui a atividade como principal fonte de renda.

Para quem tem interesse em adquirir itens confeccionados por comunidades indígenas, o estante Aldeia Fulni-ô, da cidade de Águas Belas, traz variedades como brincos, colares, cocares e artigos para crianças, como os brinquedos populares rói-rói e Mané Gostoso. “As confecções são de moradores da aldeia e ressaltam aspectos da nossa tradição cultural”, destaca Dario Fulni-ô.

Artesãos como bonequeiro Mestre José Vitalino, o escultor Mestre Luiz Benício e o instrumentista Cristiano Ferraz do Nascimento, são outros nomes que demonstram no espaço a riqueza de suas artes. As tradições das tapeçarias confeccionadas pela Mestra Marina, a renda renascença da Mestra Dona Odete e as artes sacras em madeira dos Santeiros de Ibimirim e as xilogravuras produzidas pela Associação dos Artesãos de Bezerros, também são destaques no pavilhão.

Quatro macrorregiões de Pernambuco estão representadas, com a participação de sete coletivos, 13 artesãos individuais selecionados por uma Convocatória específica para ocupação do espaço. (Com informações e imagens da SECULT/PE)