Segundo o Servidor, que pediu reserva
da sua identidade, a prática vem acontecendo desde 2014, sempre nos primeiros
três meses do ano. Ainda segundo o Servidor, a Prefeitura justifica a medida,
relatando que necessita da aprovação no novo salário pela Câmara de Vereadores,
todavia, mesmo após a aprovação da matéria pelo Legislativo Municipal, não efetua
o pagamento dos valores retroativos. Para saber da veracidade da informação, o
Blog do Carlos Eugênio manteve contato com o Prefeito Edimilson da Bahia (PSB).
Segundo o Prefeito, Correntes
e todos os Municípios brasileiros vem atravessando uma grave crise, todavia o
Governante garantiu o pagamento do Salário Mínimo de R$ 880 aos servidores
correntinos. “Nós estamos nos organizando para pagar o novo salário mínimo.
Enviamos um Projeto de Lei a Câmara Municipal, para que possa apreciar e
aprovar. Acredito que será breve, onde estamos nos organizando para no próximo
mês pagarmos o novo salário”, garantiu o Prefeito Correntino, que chamou a
atenção: “a nossa intenção é ajustar e pagar o novo salário, mas que fique
claro das dificuldades (financeiras) que estamos vivenciando”, finalizou o Prefeito
Edimilson da Bahia. O Prefeito não registrou se a Prefeitura efetuará o
pagamento retroativo aos meses de janeiro e fevereiro.
Clique em player e ouça a posição do Prefeito Correntino sobre o tema:
VEREADORA CONTESTA INFORMAÇÃO DO PREFEITO – E a vereadora do
município das Correntes, Ocione Barbosa, contestou as informações repassadas
pelo Prefeito Edimilson da Bahia (PSB). Segundo a Parlamentar, que integra a Bancada
de Oposição, o Governante poderia efetuar o pagamento do novo valor do salário
mínimo e enviar o Projeto de Lei a Câmara com os efeitos retroativos a 1º de
janeiro de 2016. “Isso vem acontecendo há três anos em Correntes!. A Câmara não
tem nada haver. Cabe a Ele enviar o Projeto de Lei em janeiro; o Presidente da
Câmara fazer uma reunião extraordinária e Ele (o Prefeito) efetuar o pagamento,
pois a Lei é Federal!”, alertou a vereadora Ocione Barbosa.
Clique em player e ouça a posição da Vereadora sobre o assunto: