quinta-feira, 28 de março de 2013

Prefeituras do Agreste doam Alimentos durante a Páscoa



Os prefeitos dos Municípios de Saloá, Paranatama, Capoeiras, Lajedo, Terezinha e Correntes resolveram distribuir o peixe da Semana Santa junto às comunidades carentes dos seus redutos eleitorais.

Em Saloá, a ação do Prefeito Ricardo Alves (PMDB) (foto), beneficiou cerca de 4 mil famílias, tanto na Sede, quanto no povoado São Serafim, no Gigante, Vila de Iatecá, Serrinha da Prata e em localidades rurais adjacentes. A repercussão foi a melhor possível e até o deputado Estadual Marcantônio Dourado (PTB) prestigiou a distribuição.

Mesmo com um atraso em um dia, devido a falha na entrega dos alimentos, o Prefeito de Correntes, Edimilson da Bahia (PSB) também fez a festa da população correntina, que recebeu um kit composto por alimentos não perecíveis e a tradicional dupla: coco e peixe. Uma gigantesca fila foi formada defronte a Prefeitura. A distribuição se estendeu por quase toda o dia de ontem.

Já em Lajedo, o Prefeito Rossine Blésmany (PSD) também foi tocado pelo clima sacro e distribui hoje, dia 28, cerca de dez mil quilos de peixe para a população carente da cidade. A atitude do Governante chegou a ser criticada por membros da oposição, que alegam que as famílias beneficiadas foram cadastradas para receber o alimento. Os governistas rebatem as críticas e alegam que uma distribuição desse porte não pode ser feita “de bolo”, pois, nesse caso, pessoas que não precisam poderiam ter acesso à doação, deixando de fora os mais necessitados.

Sabendo das dificuldades enfrentadas por muitas famílias que sofrem com o longo período de estiagem, e que não teriam dinheiro para comprar o peixe do jejum do almoço na Semana Santa, a Prefeita de Capoeiras, Neide Reino (PSB) promoveu a distribuição de sete mil quilos de peixes, acompanhados do leite de coco. A distribuição contemplou moradores da Cidade e de toda a Zona Rural.

Informações dão conta que os prefeitos de Terezinha, Alexandre Martins (PR) e de Paranatama, José Teixeira (PSB) também foram sensíveis a situação das famílias carentes em seus respectivos Municípios e promoveram a distribuição de alimentos. Trata-se de uma ação que pode ser encarada como assistencialismo, mas que certamente minimiza o sofrimento de diversas famílias carentes, que neste ano, ainda contam com mais um complicador para comprar o peixe da Semana Santa, o longo período de estiagem que assola Pernambuco.