Essa foi destaque no Jornal do Commercio:
“Desde o ano
passado, sites chamam a atenção para uma empresa chamada Telexfree. São
propagandas que falam em “ganho de dinheiro rápido” para os que se associarem,
fizerem publicidade e prospectarem novos “divulgadores” para a marca. A medida
despertou a desconfiança de órgãos públicos e do próprio consumidor, que
suspeitam se tratar do velho “esquema de pirâmide”.
Esse método,
grosso modo, consiste em um negócio que oferece chances milagrosas de lucro –
desde que o interessado invista uma quantia no empreendimento e traga outras
pessoas para participar. “A base dessas empresas são os novos participantes.
Quando eles param de aparecer, o negócio quebra”, explica o diretor-geral do
Departamento de Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (MJ), Amaury
Oliva.
A Telexfree é
uma empresa americana fundada em 2002. “O Brasil foi o primeiro mercado da
empresa fora dos Estados Unidos. Também começamos a trabalhar com revenda de
planos aqui", relata o advogado da empresa, Horst Fuchs.
A Telexfree
chegou ao Brasil em fevereiro de 2012, por meio da Ympactus Comercial,
microempresa registrada no Espírito Santo. De acordo com o advogado, são 100
empregados. Existem, segundo Fuchs, cerca de 600 mil parceiros e divulgadores
de Telexfree no mundo, das quais 90% estão no Brasil.
Por conta das
suspeitas de que seja uma pirâmide, a Telexfree é alvo de investigações pelos
Ministérios Públicos de quatro Estados (AC, BA, ES e MT), além do Procon-PE.
Horst Fuchs veio ao Recife em janeiro entregar a documentação da empresa ao
coordenador do Procon, José Rangel, como forma de dirimir suspeitas.