Abril será decisivo para Jorge Beltrão Negromonte da
Silveira, a esposa dele, Isabel Cristina Pires da Silveira, e a amante, Bruna
Oliveira Cristina da Silva. Até o fim deste mês devem sair os laudos de
incidente de insanidade mental que atestarão, ou não, a sanidade dos suspeitos,
que ficaram conhecidos nacionalmente, no ano passado, como os “canibais de
Garanhuns”.
O processo contra eles está parado desde o final de 2012,
aguardando o resultado dessa perícia, e só poderá avançar depois que a Justiça
recebê-lo.
“Não está demorando. Foram três homicídios, com três participantes. Então teve que se fazer nove laudos”, explicou a diretora do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Pernambuco (HCTP), Ivone França. É a unidade que vem acompanhando o estado de saúde dos suspeitos desde que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com o incidente de insanidade mental. De acordo com a Ivone França, o médico responsável pela avaliação já realizou entrevistas com Jorge, Isabel e Bruna e também conversou com familiares dos presos para traçar o perfil psicológico.
Como o caso seria muito complexo, o perito solicitou exames complementares. “Ele pediu um eletroencefalograma e um teste de Rorschach. Este último é um exame muito complexo que estuda a personalidade”, indicou. A diretora exemplificou que foi o exame de Rorschach, que desarticulou a defesa de Delma Freire, condenada a 32 anos de prisão por planejar a morte da nora Jennifer Kloker. Os advogados dela tentaram alegar insanidade, mas o perito negou essa possibilidade.
Ivone França informou que o resultado do teste Rorschach e do eletroencefalograma serão encaminhados pelo psicólogo da Secretaria de Ressocialização (Seres) ao HCTP ainda na primeira semana de abril. “Os exames suplementares vão subsidiar o entendimento do perito, que deve enviar à Justiça o seu parecer conclusivo até antes do final do mês”, afirmou.
Questionada se alguns indícios durante a avaliação mental indicam que o trio tem esquizofrenia, a diretora disse que não foi constatada esta doença específica. A informação foi corroborada por psiquiatras consultados pela Folha, que desvinculam o comportamento premeditado e em série do homem e das duas mulheres para atrair as vítimas. (Com informações da Folha de Pernambuco)
“Não está demorando. Foram três homicídios, com três participantes. Então teve que se fazer nove laudos”, explicou a diretora do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico de Pernambuco (HCTP), Ivone França. É a unidade que vem acompanhando o estado de saúde dos suspeitos desde que o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ingressou com o incidente de insanidade mental. De acordo com a Ivone França, o médico responsável pela avaliação já realizou entrevistas com Jorge, Isabel e Bruna e também conversou com familiares dos presos para traçar o perfil psicológico.
Como o caso seria muito complexo, o perito solicitou exames complementares. “Ele pediu um eletroencefalograma e um teste de Rorschach. Este último é um exame muito complexo que estuda a personalidade”, indicou. A diretora exemplificou que foi o exame de Rorschach, que desarticulou a defesa de Delma Freire, condenada a 32 anos de prisão por planejar a morte da nora Jennifer Kloker. Os advogados dela tentaram alegar insanidade, mas o perito negou essa possibilidade.
Ivone França informou que o resultado do teste Rorschach e do eletroencefalograma serão encaminhados pelo psicólogo da Secretaria de Ressocialização (Seres) ao HCTP ainda na primeira semana de abril. “Os exames suplementares vão subsidiar o entendimento do perito, que deve enviar à Justiça o seu parecer conclusivo até antes do final do mês”, afirmou.
Questionada se alguns indícios durante a avaliação mental indicam que o trio tem esquizofrenia, a diretora disse que não foi constatada esta doença específica. A informação foi corroborada por psiquiatras consultados pela Folha, que desvinculam o comportamento premeditado e em série do homem e das duas mulheres para atrair as vítimas. (Com informações da Folha de Pernambuco)