Tido por alguns como uma figura folclórica, mas sempre se
pautando por opiniões sensatas e apresentação de projetos viáveis, o engenheiro
Paulo Camelo (PSOL) fez uma análise, durante o programa Ronda Policial, da
Rádio Jornal, dos primeiros dias do Governo Izaías Régis (PTB).
Nos cerca de 25 minutos da Entrevista, realizada no dia
de ontem, 1º de maio, Camelo enfatizou que a cidade entra num novo ciclo administrativo.
Segundo ele, o “Ciclo da Saúde”, marcado pelas gestões de Bartolomeu Quidute
(PT), Silvino Duarte (PSDB) e Luiz Carlos (PDT) foi encerrado e começou um novo
momento de “dominação sob o comando do líder estrangeiro, o Senador Armando
Monteiro”, registrou.
Atestando que o curto período de Governo já demonstra “o
Norte” dos destinos traçados por Izaías para os próximos anos em Garanhuns, o
político que disputou a Prefeitura nos últimos pleitos, ressaltou as características
da gestão petebista, que de acordo com ele é marcada pela transferência de responsabilidade;
preferência por empresas e profissionais de outros centros; simpatia pela
militarização da Guarda Municipal; ausência de políticas de revitalização do
Pau-pombo e de preservação ambiental, além da falta de apoio ao comércio
informal e a geração de empregos para os Garanhuenses.
“Tem gente de Capoeiras, de Brejão, de Terezinha, de
diversas cidades. Será que Garanhuns não tem gente competente para trabalhar?”,
indagou, complementando: “não sou contra que alguém de outra cidade participe
do desenvolvimento, da política de Garanhuns, mas tá havendo um exagero (...);
ele (Izaías) precisa ter uma política que privilegie as pessoas que residem em
nossa Cidade. Não é ir buscar pessoas em outras cidades para administrar o
Município, não é dessa forma!.”, chamou a atenção o líder do PSOL no Município.
Citando as conversações para instalação de um Atacadão do
Carrefour e de restaurantes de grife no interior dos parques da Cidade, bem
como a semelhança entre a logomarca do Governo de Garanhuns e de uma cidade paraibana,
Paulo Camelo disparou: “o Prefeito Izaías Régis tem essa característica, ele é
parido pelo empresariado de fora. Foi de fora, aí ele morre de amor”.