Essa foi destaque no JC deste domingo, 1º/9/2013:
“O governo pernambucano estuda
criar um parque de fornecedores para abastecer o polo de fábricas para o setor
de energia eólica de Suape. Pernambuco já atraiu quatro indústrias dos
principais componentes - torres, turbinas e pás -, mas continua a atrair
olhares estrangeiros quanto às oportunidades no fornecimento para essas
primeiras fábricas, um investimento conjunto de R$ 351 milhões.
As visitas internacionais este
mês começaram com espanhóis e ontem chegou a vez de um grupo de dinamarqueses,
representantes de cinco empresas. Os executivos vieram para o Brazil Wind
Energy, marcado para semana que vem no Rio de Janeiro, e chegaram antes só para
conhecer o ambiente de negócios no Estado.
Segundo Roberto de Abreu e
Lima, presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD
Diper), a ideia do parque de fornecedores ainda está em fase inicial. Não há
definição quanto a porte, localização ou investimento. Tudo vai depender do
número de empresas que investirem no Estado.
A gerente do setor de Negócios
da Danish Wind Energy, Rikke Berg, diz que o Brasil está trilhando um bom
caminho para estimular o setor, em referência aos leilões de energia eólica
promovidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como o que semana
passada terminou com o investimento de R$ 650 milhões da americana
ContourGlobal em sete parques eólicos em Garanhuns.
O desafio são as margens de lucro muito pequenas nos leilões, afirma Rikke.
Das cinco dinamarquesas,
apenas uma decidiu investir no Brasil, a Resolux, que já abriu escritório no
Recife, mas ao menos oficialmente ainda não anunciou fábrica em Pernambuco.
Diretor de Gestão Portuária de
Suape, Leornardo Cerquinho conta o governo estadual recebeu treinamento do
Banco Mundial (Bird) para captar empresas do setor. Foi um trabalho que começou
há dois anos, lembra”.