O menor Índice de
Infestação Predial (IIP) dos últimos 10 anos foi registrado no mês de outubro, aqui
em Garanhuns. De acordo com o Índice Rápido do Aedes aegipty (LIRAa) de 2014,
foi indicada uma queda considerável, uma vez que, em janeiro deste ano, o
município apresentava um índice de 4,0 e agora diminuiu para 1,4. A meta
estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,0.
Bairros como São
José, que no início do ano apresentava um índice de 8,2 %, o José B. Teixeira
(Vila do Quartel), com 9,7%, e a comunidade Brasília, que era de 4,7%, caíram,
no último mês, para 0,0%. O levantamento, que identificou a considerável queda
do índice, levou em conta dados de até o dia 28 de outubro, confirmando que,
gradativamente, Garanhuns tem se aproximado da meta estabelecida pela OMS.
Apesar de
Garanhuns ter apresentado essa redução expressiva, é necessário manter a
atenção para a continuidade de controle do mosquito. O secretário de Saúde,
Arlindo Ramalho, ressalta a importância da prevenção. “Mesmo com essa
diminuição do índice da dengue em nosso município, não podemos ficar
despercebidos. É importante que toda a população fique atenta para os cuidados
básicos, evitando a doença”, alerta.
Para o educador em
saúde, Eliel Duarte, o motivo para essa redução foi a intensificação de ações
para coibir o número de criadouros dos mosquitos por meio de uma equipe de
agentes de endemias especializados. “A Secretaria de Saúde tem investido no
recurso humano, com a meta de controlar a doença em nosso município, mas é de
fundamental importância que a população se posicione no combate à dengue”,
afirmou.
A
coordenadora dos agentes de endemias, Cilene Espinhara, acredita que a redução
do índice se deve ao trabalho mútuo da equipe com a coordenação. “Nós temos
trabalhado cada vez mais próximo dos agentes, identificando as áreas com maior
índice e intensificando as ações em cada local. Acredito que esse foi o motivo
para essa queda”, ressaltou. Ainda de acordo com Cilene, a população precisa
estar atenta, verificando o adequado armazenamento de água, o acondicionamento
do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso, que possam acumular
água e se tornar criadouros do mosquito.