O PT de Pernambuco anuncia,
hoje, a expulsão, suspensão ou advertência de mais de 100 petistas, acusados de
infidelidade partidária nas eleições estadual e presidencial deste ano. A
resolução da direção está pronta e será lida na reunião da executiva, a partir
das 18 horas, convocada para tomada de posição e de medidas contra os
"infiéis". Uma expulsão em massa é um fato inédito no PT estadual.
Na resolução que será
divulgada hoje, a expulsão - medida mais extrema do estatuto e do código de
ética - atinge dirigentes estaduais e municipais, três prefeitos, um
vice-prefeito, uma ex-vice-prefeita e vereadores. Oficialmente, o estatuto do
PT não permite expulsão coletiva (desfiliar em massa), ao estabelecer que os
casos - mesmo em único episódio - sejam julgados individualmente e se avalie o
grau de responsabilidade de cada um. Os enquadrados terão prazo de dez dias
para a defesa. Alguns, por relação pessoal, estão sendo aconselhados a pedir
para sair.
Aqui em Garanhuns, o caso do
ex-prefeito Bartolomeu e a sua esposa, a Vice-prefeita Rosa Quidute (ambos do
PT), ao que tudo indica está pacificado. Em contato com o Ex-prefeito no inicio
desta tarde, o Blog apurou que Quidute já manteve diálogos com membros do PT
nas esferas local e estadual, e que os políticos garanhuenses devem seguir na Legenda.
Por questões locais (rompimento com o Prefeito
Izaías Régis), Bartolomeu e Rosa decidiram não apoiar a candidatura do senador
Armando Monteiro (PTB) ao Governo do Estado, mas votaram e fizeram campanha
para Dilma nos dois turnos da eleição presidencial e de quebra ainda apoiaram o
deputado Federal Pedro Eugênio, um dos líderes do PT no Estado. “Não seguimos um
Estadual do PT porque sempre defendemos que Garanhuns precisa formar suas próprias
lideranças, então resolvemos apoiar Gersinho Filho”, pontuou Bartolomeu, que
também integra o diretório local do PT.