Depois de oito anos da criação da Lei Maria da Penha, o
Estado de Pernambuco apresenta queda no número de assassinatos de mulheres. Em
2013, foram registrados 5,2 homicídios de pessoas do sexo feminino por 100 mil
mulheres. Em 2006, a taxa era de 7,2. Outro dado que mostra declínio desses
crimes vem de janeiro a outubro deste ano, quando foram assassinadas 187
mulheres no Estado uma queda de 8,5% em relação ao mesmo
período do ano passado.
Esses números foram apresentados ontem pela Secretaria da
Mulher de Pernambuco (SecMulher/PE) para marcar o Dia Internacional de Combate
à Violência contra as Mulheres. Os resultados vêm dos R$ 55 milhões investidos
para aplicar a Lei Maria da Penha no Estado. O trabalho ganhou reforço, há dois
anos, com a criação da câmara do Pacto pela Vida voltada para combater esse
tipo de violência.
“Desenvolvemos ações para combater
agressões dessa natureza, inclusive nas comunidades rurais, onde as vítimas não
conseguem apoio para sair do ciclo de violência”, ressalta
a diretora de Enfrentamento da Violência de Gênero da SecMulher/PE, Fábia
Lopes.
Entre os serviços que ajudam a combater a violência
contra a mulher, estão às patrulhas Maria da Penha. No total, três viaturas
atuam diariamente, das 8h às 22h, no Grande Recife e uma em Caruaru. Também
depois da criação da Lei Maria da Penha, o número de delegacias de atendimento
ao público feminino saiu de 4 para 10. Estão no Recife, Jaboatão dos
Guararapes, Cabo de Santo Agostinho, Paulista, Vitória de Santo Antão, Goiana,
Caruaru, Surubim, Garanhuns e Petrolina. Os municípios de Ipojuca, Ouricuri,
Afogados da Ingazeira e Salgueiro ganharão brevemente suas unidades.
Ao longo do último ano, das 4.697 mulheres atendidas nas delegacias especializadas, 3.558 foram visitadas pelas patrulhas, o que significa um alcance de 76% das vítimas. (Com informações do Jornal do Commercio de 26/11/2014)
Ao longo do último ano, das 4.697 mulheres atendidas nas delegacias especializadas, 3.558 foram visitadas pelas patrulhas, o que significa um alcance de 76% das vítimas. (Com informações do Jornal do Commercio de 26/11/2014)