quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Cerca de 15 milhões de Brasileiros não sabem que têm PIS e Pasep para Receber


A Controladoria Geral da União informou nessa quarta-feira que mais de 15 milhões de trabalhadores não sabem que têm créditos a receber do PIS (Programa de Integração Social) e do PASEP (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público).

De acordo com a CGU, quem contribuiu para os dois programas até o ano de 1988 tem direito ao recebimento anual do rendimento de suas cotas, além de poder sacar todo o crédito em caso de aposentadoria, doença ou se tiver mais de 70 anos. Na hipótese de o trabalhador já ter falecido, seus herdeiros diretos poderão requerer o benefício. O  PIS é pago pela Caixa Econômica e o Pasep pelo Banco do Brasil.

Segundo Antônio Carlos Bezerra Leonel, coordenador-geral de auditoria da Área Fazendária da CGU, até o ano de 1988 os programas PIS/Pasep eram geridos por um fundo de participação. A partir de 1988, o fundo parou com a arrecadação para contas individuais e os recursos provenientes das contribuições passaram a ser destinados ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o custeio do seguro-desemprego, do abono salarial e do financiamento de programas de capacitação. 

A auditoria realizada pela CGU analisou o período de julho de 2013 a junho de 2014, assim como dados de 31 milhões de cotistas. No período avaliado, o Fundo de Participação do PIS/Pasep, que tinha as contribuições feitas até 1988, contava com aproximadamente 31 milhões de cotistas, sendo 26 milhões do PIS e 5 milhões do Pasep. Os valores chegavam a R$ 37,5 bilhões.

Para ter direito ao benefício, o trabalhador que contribuiu até 1988 deve procurar uma agência do Banco do Brasil, no caso da contribuição ao Pasep, ou da Caixa Econômica Federal, no caso da contribuição ao PIS. No caso de falecimento do trabalhador, a solicitação pode ser feita por um herdeiro direto.