Um dia após o
governo Paulo Câmara (PSB) publicar o seu relatório fiscal, a deputada estadual
Priscila Krause (DEM) questionou a saúde financeira da gestão socialista e
apontou que o Estado iniciou o ano com R$ 946,6 milhões em restos a pagar.
De acordo com
Priscila, o saldo de restos a pagar de 2015 é maior do que o encontrado por
Paulo Câmara quando assumiu o governo das mãos de João Lyra (PSB). Em 2014, de
acordo com a Parlamentar, o valor devido pelo Estado era de R4 349,78 milhões.
“O Governador informou que estava conseguindo pagar as dívidas e que terminaria
com restos a pagar menor, mas o que vimos foi justamente o oposto, um aumento
significativo desse desencontro de contas. É preocupante porque no fim do ano
tivemos um aporte significativo de recurso, na casa dos R$ 700 milhões,
referentes à venda da folha de pagamento ao Bradesco, um recurso extraordinário
e que não virá esse ano”, declarou.
A Deputada cobrou do governador uma reforma administrativa no Estado, com a redução de secretarias, cargos comissionados e contratos temporários. Essa medida foi cogitada por Paulo Câmara no passado, mas em suas últimas declarações sobre o assunto ele afirmou que não havia necessidade de mexer na estruturar do governo.
A Deputada cobrou do governador uma reforma administrativa no Estado, com a redução de secretarias, cargos comissionados e contratos temporários. Essa medida foi cogitada por Paulo Câmara no passado, mas em suas últimas declarações sobre o assunto ele afirmou que não havia necessidade de mexer na estruturar do governo.
Na avaliação de Priscila, o Plano de Contingenciamento
de Gastos (PCG), cujo lançamento completará um ano hoje, dia 3, não foi
totalmente eficaz. O governo estadual divulgou um balanço do plano e informou
que o Estado conseguiu reduzir cerca de R$ 980 milhões com o custeio da máquina
pública. "Os custos da máquina estão cada vez maiores: inflação em alta,
salário mínimo com reajuste de dez por cento, aposentadoria reajustada também,
dólar em alta. Faz parte de uma conjuntura que independe das decisões políticas
do governador. Por isso não adianta mais fazer contingenciamentos pontuais, é
preciso ação estrutural, efetiva”, disse.
A reportagem procurou a Secretaria da Fazenda e o líder do governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges (PSB), mas eles ainda não se pronunciaram sobre o assunto. (Com informações do Jornal do Commercio)
A reportagem procurou a Secretaria da Fazenda e o líder do governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges (PSB), mas eles ainda não se pronunciaram sobre o assunto. (Com informações do Jornal do Commercio)
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AQUI e confira as maiores dívidas do Estado apontadas pela Deputada Estadual.
1º - Secretaria de Educação
R$ 238,85 milhões
2º - Fundo Estadual de Saúde
R$ 209,99 milhões
3º - Encargos Gerais (Secretaria da Fazenda)
R$ 84,02 milhões
4º - Secretaria Executiva de Ressocialização
R$ 31,08 milhões
5º - Secretaria de Defesa Social (Diretoria de
Administração Geral)
R$ 26,76 milhões
6º - Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos
R$ 23,46 milhões
7º - Secretaria de Desenvolvimento Econômico
R$ 22,89 milhões
8º - Companhia Estadual de Habitação e Obras
(Cehab)
R$ 14,63 milhões
9º - Secretaria da Fazenda
R$ 14,45 milhões
10º - Departamento de Estradas e Rodagem (DER)
R$ 13,50 milhões