O Blog do Carlos Eugênio
repercutiu nesta semana o fato de a Prefeitura de Garanhuns vir se destacando em relação à Gestão
Fiscal. É que mesmo em tempos de crise e enquanto a grande maioria dos municípios
Pernambucanos extrapolam os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e
os seus Prefeitos são multados pelo Tribunal de Contas, a gestão Izaías Régis
(PTB) conseguiu a façanha de reduzir os Índices Municipais apurados pelo
Relatório de Gestão Fiscal.
Relatório do 1º Quadrimestre de 2015. |
No primeiro quadrimestre do ano de 2015 (janeiro a
abril), a Prefeitura de Garanhuns apresentava um índice de 53,44% em seu
Relatório de Gestão Fiscal, estando bem próximo do limite dos 54% e excedendo o Limite
Prudencial de 51,3% previstos pela LRF para gastos com Servidores. Com a
divulgação dos dados referentes ao 2º Quadrimestre (maio a agosto), o Governo
de Garanhuns conseguiu a façanha de baixar os índices, apurando 49,14%.
Para o Controlador Geral de Garanhuns, Glauco
Brasileiro, o trabalho de reduzir gastos foi importante, todavia, ainda
mais importante é manter essa ação, controlando as ações da melhor maneira
possível.
Relatório do 2º Quadrimestre de 2015. |
“Quando o Município cumpre o
percentual da despesa com pessoal conforme determina a Lei de Responsabilidade
Fiscal (54%) está sendo eficaz, ou seja, cumpriu o que preconiza o dispositivo
legal. Agora, quando o Município consegue fazer mais ações com menos recursos
financeiros aí sim, está sendo eficiente”, pontuou Glauco.
Vale salientar que os índices conquistados pelo Governo
de Garanhuns garantem-lhe, em termos de limites da LRF (54%), condições de
conceder reajustes, fazer novas contratações, nomear os aprovados no último
Concurso e conceder benefícios, como produtividades e gratificações. Mas no
entendimento do Controlador de Garanhuns a questão não é apenas fiscal
quanto a este aspecto e sim administrativa/gerencial. “O Município não só tem
salários de servidores para manter, os serviços como limpeza urbana, transporte
escolar, execução de obras, aquisição de medicamentos e outros materiais de
consumo para a execução de vários serviços administrativos fazem parte também
da gestão governamental”, alertou Brasileiro, complementando: “quando um Município
está com a folha de pagamento acima do limite estabelecido, não só está
descumprindo a Lei, mas com certeza pode estar com seus salários atrasados,
como também deficiência nos serviços oferecidos à população”, garantiu.
O auxiliar do Prefeito Izaías
Régis (PTB) também chamou a atenção para o fato de que com a Regularidade
Fiscal, Garanhuns também fica apto a receber recursos de outras fontes, possibilitando
a realização de obras e ações em favor da população. “Garanhuns está apto a
receber recursos Federais e Estaduais, uma vez que se encontra totalmente
regular não só com o gasto com pessoal, mas com a gestão fiscal como um todo,
ou seja, o cumprimento das prerrogativas exigidas pela legislação em vigor”,
certificou Glauco, deixando claro que Garanhuns não tem dinheiro de sobra, mas
controle de gastos e investimentos.
“Não temos dinheiro sobrando,
como alguns podem pensar, mas temos dinheiro sendo investido na realização de
obras estruturadoras que vão melhorar a qualidade de vida dos garanhuenses e
criar um Município com ambiente propício para a atração de novos investimentos.
Somos um Município médio em que não cabe mais apenas ter o emprego na Prefeitura.
O novo modelo de gestão pública que se prega e que estamos buscando implantar é
de poder público fomentador de desenvolvimento”, finalizou Glauco Brasileiro.
Clique AQUI para
conferir a Nota Informativa da Prefeitura na Integra.
“NOTA DE ESCLARECIMENTO - Em se
tratando de gestão pública não podemos deixar de destacar pelo menos dois dos
princípios que norteiam a Administração Pública, que são eficiência e
eficácia.
Quando o município cumpre o
percentual da despesa com pessoal conforme determina a Lei de Responsabilidade
Fiscal (54%) está sendo eficaz, ou seja, cumpriu o que preconiza o dispositivo
legal.
Agora, quando o município
consegue fazer mais ações com menos recursos financeiros aí sim, está sendo
eficiente.
Então o feito em questão não é
simplesmente “louvável”, é eficiente, pois é um conjunto de fatores que
determinaram que o município conseguisse reduzir o percentual de despesa com
pessoal em época de crise nacional.
A Lei de Responsabilidade Fiscal
permite sim reajustes salariais, contratações e outras despesas inerentes a
salários de servidores quando o município está abaixo do limite máximo de 54%.
Mas a questão não é apenas fiscal quanto a este aspecto e sim
administrativa/gerencial, pois o município não só tem salários de servidores
para manter, os serviços como limpeza urbana, transporte escolar, execução de
obras, aquisição de medicamentos e outros materiais de consumo para a execução
de vários serviços administrativos fazem parte também da gestão governamental.
Quando um município está com a
folha de pagamento acima do limite estabelecido, não só está descumprindo a
lei, mas com certeza pode estar com seus salários atrasados, como também
deficiência nos serviços oferecidos à população.
Além deste ponto positivo
destacamos o fato de que o Garanhuns está apto a receber recursos Federais e
Estaduais, uma vez que se encontra totalmente regular não só com o gasto com
pessoal mas com a gestão fiscal como um todo, ou seja, o cumprimento das
prerrogativas exigidas pela legislação em vigor.
Portanto, a preocupação do
município de Garanhuns não é só pagamento em dia dos servidores, mas também
oferecer à população serviços de boa qualidade e melhores condições de vida
para todos que residem neste município como àqueles que vêm desfrutar dos
nossos atrativos. Por isso é uma grande responsabilidade manter esse
índice de comprometimento de folha. Não temos dinheiro sobrando, como alguns
podem pensar, mas temos dinheiro sendo investido na realização de obras estruturadoras
que vão melhorar a qualidade de vida dos garanhuenses e criar um município com
ambiente propício para a atração de novos investimentos.
Somos um município médio onde não cabe mais apenas ter o emprego na prefeitura, o novo modelo de gestão pública que se prega e que estamos buscando implantar, é de poder público fomentador de desenvolvimento”.
Somos um município médio onde não cabe mais apenas ter o emprego na prefeitura, o novo modelo de gestão pública que se prega e que estamos buscando implantar, é de poder público fomentador de desenvolvimento”.