A greve dos bancários, por
tempo indeterminado, começa na próxima terça-feira, dia 6. A responsabilidade
financeira dos brasileiros, no entanto, continua. A paralisação, que acontece
há 12 anos consecutivos e atinge bancos públicos e privados, não é motivo para
atrasar as contas. O consumidor precisa encontrar uma alternativa.
As empresas, por sua vez, têm
obrigação de orientar os clientes. De modo geral, o consumidor dispõe de
internet, telefone e aplicativo no celular. Há também os caixas eletrônicos e a
rede 24 horas, que ficam disponíveis em supermercados, aeroportos, shoppings,
lojas comerciais, conveniências e centros comerciais, além dos correspondentes
bancários espalhados por todo o País.
A Fundação Procon-SP lembra
que as empresa credoras devem oferecer outras formas e locais para que os
pagamentos sejam efetuados. Em caso de dúvida, a saída mais sensata é entrar em
contato com a empresa, solicitar a informação e documentar esse pedido,
solicitando, por exemplo, o envio de um e-mail ou anotando o número de protocolo
de atendimento. Isso para que, caso o fornecedor não cumpra com a obrigação,
haja provas na hora de reclamar. A Fundação Procon-SP também orienta que o
consumidor não adquira, sem conhecer em detalhes, pacote de serviços oferecidos
pelos bancos voltados a facilitar a quitação dos débitos durante a greve.
Para quem precisa sacar
valores acima do permitido nos caixas eletrônicos, a dica da Proteste é que
entre em contato com o banco para buscar uma alternativa. Aposentados e pensionistas
do INSS poderão retirar, como de costume, o dinheiro nos caixas eletrônicos.
Entretanto, aqueles que recebem pela Caixa Econômica só poderão retirar o
benefício nas casas lotéricas.
Se algum dano for causado ao
consumidor (por exemplo, cobrança de multa e juros em casos em que não teve, de
forma alguma, como realizar o pagamento em consequência da greve), o banco
deverá ser responsabilizado, nos termos estabelecidos pelo Código de Defesa do
Consumidor. A Proteste orienta, nessa situação, que seja formalizada a
reclamação, por meio de uma carta para o banco, aos cuidados do gerente e
enviada com aviso de recebimento dos Correios, relatando os fatos e requerendo
as providências cabíveis. Além disso, o consumidor poderá registrar uma queixa
junto ao Banco Central e procurar os órgãos de defesa.
PAUTA - Os bancários são contra a proposta de reajuste de 5,5% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os trabalhadores queriam uma correção de 16%, dos quais 5,7% de aumento real (inflação acumulou alta de quase 10% até agosto). A paralisação foi aprovada por funcionários de bancos públicos e privados. Nessa segunda, devem ser realizadas novas assembleias para organizar o movimento grevista. (Com informações do JC, de 3/10/2015)
PAUTA - Os bancários são contra a proposta de reajuste de 5,5% apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). Os trabalhadores queriam uma correção de 16%, dos quais 5,7% de aumento real (inflação acumulou alta de quase 10% até agosto). A paralisação foi aprovada por funcionários de bancos públicos e privados. Nessa segunda, devem ser realizadas novas assembleias para organizar o movimento grevista. (Com informações do JC, de 3/10/2015)