quinta-feira, 17 de março de 2016

Ministério Público Instaura 'Pacotão' de Inquéritos Civis aqui em Garanhuns


O Ministério Público de Pernambuco, através da 2ª Promotoria de Justiça de Defesa da Cidadania Comarca de Garanhuns, que tem a frente o Promotor Domingos Sávio, instaurou, nesta semana, vinte e cinco Inquéritos Civis para investigar diversas ações aqui em Garanhuns.

As investigações vão desde supostas acumulações indevidas de cargos públicos no Governo do Estado e no Município de Garanhuns; passando pela não nomeação de candidatos aprovados nos concursos realizados pelo Governo do Estado, para provimento de cargos na Secretaria de Saúde Estadual e no LAFEPE; até de irregularidades encontradas nas delegacias de Polícia Civil de Garanhuns no tocante a insuficiência de efetivo; falta de coletes; falta de reciclagem e de atualização profissional; cota insuficiente de combustível e equipamentos de informática insuficientes.

O MP também investiga a uso de verbas públicas em um Projeto voltado a proteção de Crianças e Adolescentes; maus tratos relacionados a idosos; Criança e/ou adolescentes em situação de risco; suposta existência de site que possui conteúdo em apologia ao suicídio infanto/juvenil e à pedofilia; negativas de informações públicas e noticias de supostas faltas de merenda escolar e de transporte para os estudantes do ensino médio, residentes na Cohab 3, aqui em Garanhuns, bem como ao descumprimento de um convênio entre o Estado de Pernambuco e a Cooperativa Agropecuária de Garanhuns (COOPERGAL).

O ‘pacotão’ de Inquéritos instaurados pelo Ministério Público e publicados nos Diários Oficiais do Estado nos últimos dias 15 e 16 de março, ainda incluem uma denúncia anônima, noticiando o funcionamento irregular do Portal da Transparência da Câmara Municipal de Garanhuns e duas denuncias do Vereador Sivaldo Albino (PPS), quanto à negativa ou “dificultação” de fornecimento de informações, por parte da Prefeitura de Garanhuns, a cerca da compra e distribuição de medicamentos e quanto à utilização de passagens aéreas pelo Governo Municipal nos anos de 2013 e 2014.


De acordo com o Promotor Domingos Sávio, não há como prever uma data para conclusão dos trabalhos, já que as atividades são regidas pela Resolução nº 001/2012, do Conselho Superior do Ministério Público, que disciplina o Inquérito Civil e prevê em seu artigo nº 21, que “o inquérito civil deverá ser concluído no prazo de um ano, prorrogável pelo mesmo prazo e quantas vezes forem necessárias, por decisão fundamentada do seu presidente”. 

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