sexta-feira, 17 de junho de 2016

Canibais podem ter feito outra Vítima em Garanhuns. DNA deve ser solicitado para ajudar na Identificação


Uma ossada encontrada dentro de uma vala, na tarde de ontem, dia 16, aqui em Garanhuns, está causando polêmica. Moradores e policiais militares acreditam que possa ser mais uma vítima dos Canibais, trio que ficou conhecido mundialmente após ser preso, em 2012, por assassinar, esquartejar e comer os restos mortais das Vítimas.

De acordo com informações da Polícia Militar, a ossada aparenta ser de uma criança. Os restos mortais foram encontrados bem próximos à residência onde o trio vivia, no bairro da Liberdade, durante escavação feita por funcionários da Celpe.

A ossada será encaminhada ao Instituto de Medicina Legal. O DNA deve ser solicitado para ajudar na identificação. O que chama atenção é que, apesar das suspeitas de que os Canibais possam ter feito outras vítimas, a Polícia nunca havia cogitado que alguma delas seria criança ou adolescente. As três primeiras vítimas foram jovens do sexo feminino com perfis bem semelhantes. O caso dos Canibais voltou à tona no mês passado, após a Primeira Vara Criminal de Garanhuns decidir que o trio irá a júri popular pelos assassinatos, esquartejamento e ocultação de cadáver de duas mulheres.

Os três já foram condenados em 2014 pelo homicídio quadruplamente qualificado da adolescente Jéssica Camila da Silva Pereira, 17 anos, em Olinda. Todos estão presos. Além de atrair as vítimas e mata-las, o trio confirmou à Justiça que praticava canibalismo. Desta vez, serão julgados pelas mortes de Alexandra Falcão, 20, e Giselly Helena, 31. A Justiça não definiu a data do júri popular porque ainda cabe recurso da defesa dos réus.


Em nota a Imprensa, o Delegado João Lins, titular da 22ª Delegacia de Homicídios, com sede aqui em Garanhuns, registrou que “não há qualquer indício técnico que leve a concluir que a pequena quantidade de ossos encontrados tenha pertencido a um ser humano e a idade que teria a possível vítima”. Não foram encontrados, segundo a Polícia Civil, ossos como crânio, fêmur, úmero, falanges e ílio, que possibilitam identificar tratar-se de uma ossada humana. A Polícia segue investigando o caso. (Com Informações do Jornal do Commercio, edição de 17/06/2016 e imagens do portal Agreste Violento)