quinta-feira, 23 de junho de 2016

Empresa Investe na Melhoria do Matadouro de Garanhuns, mas Abate Clandestino cresce no Agreste


Garantir as condições sanitárias ideais para o abate de animais, transporte da carne e tratamento dos resíduos. Esse é o principal objetivo da Empresa EQUIPABAT, que vem desde outubro de 2013, atuando no gerenciamento do Matadouro Público de Garanhuns, localizado na comunidade da Várzea, no bairro Aloísio Pinto.  

“Nós investimos R$ 1,2 milhão de reais em equipamentos, sistema de tratamento e reformas. Estamos fazendo um trabalho continuo de qualificação profissional, já que a realidade que encontramos ao assumir o Matadouro era de muita deficiência. Também estamos investindo em equipamentos e na melhoria da estrutura física, com reformas internas e externas, sempre buscando atender as exigências dos Órgãos de Fiscalização, assim como ofertar ao Mercado uma carne de qualidade”, registra o empresário Carlos Vandré Fernandes, o popular Carlão, que gerencia a Empresa, que tem se destacado em Pernambuco em administrar abatedouros com competência para que o consumidor tenha carne de qualidade em sua mesa, totalmente higienizada.

A EQUIPABAT esta à frente do Matadouro de Garanhuns desde outubro de 2013, inicialmente de forma emergencial, já que o espaço, ainda durante a administração de outra Empresa, havia sofrido uma interdição parcial da Justiça, a pedido do Ministério Público. “Logo após a realização de uma licitação, em que participamos e vencemos, assumimos a Concessão Administrativa do Matadouro e iniciamos um trabalho de melhoria e de qualificação do processo de matança dentro das normas da Vigilância Sanitária; da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco (ADAGRO) e da Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH), bem como daquilo que a Prefeitura nos solicita, através da Secretaria de Agricultura e Abastecimento”, pontua Carlão.    

Devido ao fechamento de outros matadouros em cidades circunvizinhas, o estabelecimento funciona atualmente de maneira regional, chegando a atender, atualmente, cerca de dez municípios do Agreste Meridional. Com a administração da EQUIPABAT, o Matadouro recebeu adequações em sua estrutura física e passou a abater suínos, caprinos e ovinos.

Imagem Ilustrativa
MATANÇA CLANDESTINA – Mas apesar de todas as melhorias viabilizadas pela Empresa para qualificar o abate de animais em Garanhuns, a matança clandestina começa a preocupar os empresários da EQUIPABAT.

“Aqui em Garanhuns existe matança clandestina de forma grave. Hoje abatemos 40% a menos de suínos do total que abatíamos no inicio dos trabalhos. Esse assunto já foi levado ao conhecimento dos órgãos competentes, inclusive informando os locais de abate clandestino de suínos, assim como de caprinos e ovinos. Toda a carne de ovinos e caprinos que se consome em Garanhuns e na Região é de abate clandestino! Infelizmente, até o momento, a Vigilância Sanitária e a ADAGRO não vem fazendo o seu trabalho de fiscalização”, denunciou Carlos Vandré Fernandes.  

Imagem Ilustrativa
O abate clandestino de bovinos também acontece na Região, o que vem gerando uma diminuição de cerca de 60% no serviço do Matadouro de Garanhuns. “Temos abate clandestino em Jurema, Capoeiras, São João e em outras cidades. Eles vêm fazendo matança clandestina de todo tipo de animal, trafegando de todo jeito e não há nenhuma fiscalização. Todos concorrem com Garanhuns, que atua de forma legalizada”, chama a atenção Carlão, que complementa: “estamos prontos para responder a todas as exigências e a disposição para dialogarmos e buscando essas saídas, mas o que infelizmente não vemos a atuação desses Órgãos em relação a esses abatedouros”, finalizou o Empresário Carlos Vandré Fernandes. 

O Blog do Carlos Eugênio está a disposição dos órgãos citados para publicar as suas versões quanto aos fatos apresentados nessa reportagem.