O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ao Supremo
Tribunal Federal (STF), que há indícios de que o Ministro da Educação, o
pernambucano Mendonça Filho, do Democratas, possa ter recebido propina. Segundo
Janot, seriam R$ 100 mil de vantagem indevida, disfarçada de doação eleitoral
na campanha de 2014, que Mendonça disputou para o cargo de deputado Federal,
ocupado até maio, quando tomou posse no governo interino de Michel Temer
(PMDB).
Mas no entendimento do Diretório do Democratas (partido de Mendonça) no
município de Capoeiras “a denúncia foi recebida
com tranquilidade, uma vez que, a trajetória política de
Mendonça Filho, além da sua competência administrativa, sempre
o colocou acima de qualquer suspeita”.
O Secretário Geral do Diretório
Estadual do Democratas, ex-deputado e ex-prefeito de Capoeiras, Carlos Batata,
também manifestou apoio ao Ministro. Segundo Batata o posicionamento
de Janot é prematuro. Carlos Batata avalia que a questão em “xeque”
abre um pressuposto, que impõe a seguinte dúvida: a quem interessaria
esse tipo de manobra, que vem provocando baixas na composição do Governo
Interino?. Para Batata é uma “insanidade que, na época, o então
coordenador do impeachment (Mendonça Filho), que liderou durante dois anos
a oposição ao Governo, fosse receber benefícios de uma empresa que
prestava serviço a essa mesma Gestão”, concluiu.
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