terça-feira, 21 de junho de 2016

Carlos Batata sai em defesa do Ministro Mendonça Filho


O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), que há indícios de que o Ministro da Educação, o pernambucano Mendonça Filho, do Democratas, possa ter recebido propina. Segundo Janot, seriam R$ 100 mil de vantagem indevida, disfarçada de doação eleitoral na campanha de 2014, que Mendonça disputou para o cargo de deputado Federal, ocupado até maio, quando tomou posse no governo interino de Michel Temer (PMDB).

Mas no entendimento do Diretório do Democratas (partido de Mendonça) no município de Capoeiras “a denúncia foi recebida com tranquilidade, uma vez que, a trajetória política de Mendonça Filho, além da sua competência  administrativa,  sempre  o colocou  acima  de qualquer  suspeita”. 

O Secretário Geral do Diretório Estadual do Democratas, ex-deputado e ex-prefeito de Capoeiras, Carlos Batata,  também manifestou apoio ao Ministro. Segundo Batata o posicionamento de Janot é prematuro.  Carlos Batata avalia que a questão em “xeque” abre um pressuposto, que impõe a seguinte dúvida: a quem interessaria esse tipo de manobra, que vem provocando baixas na composição do Governo Interino?. Para Batata é uma “insanidade que, na época, o então coordenador do impeachment (Mendonça Filho), que liderou durante dois anos a oposição ao Governo, fosse receber benefícios de uma empresa que prestava serviço a essa mesma Gestão”, concluiu.

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