A ossada não é humana. Essa foi a conclusão do exame antropológico feito
pelo Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife, nos fragmentos do ossuário
descobertos aqui em Garanhuns, mais precisamente na comunidade da Liberdade, e que causou polêmica a relacionar o fato com a possibilidade
de uma nova vítima do trio de Canibais presos aqui no Município.
A confirmação foi dada à Folha de Pernambuco por fonte ligada ao IML, que informou
que, apesar do término da perícia feita por um especialista em antropologia, o
laudo deverá ser assinado pelo legista e entregue às autoridades de
investigação nos próximos dias.
Na descoberta do material, há quase duas semanas, em frente a um imóvel
que fica próximo à residência em que o trio de canibais morava, o Delegado Titular
do Município, João Lins, protocolou ofício no IML de Caruaru solicitando
perícias minuciosas nos fragmentos. O Investigador, que soube da notícia por
meio da reportagem da Folha, informou que, mesmo com
a conclusão, as investigações preliminares do caso não serão encerradas. "Essa
notícia não causa surpresa para nós, pois no levantamento feito no dia da
descoberta não encontramos nenhum indício que comprovasse que a ossada era
humana. Mas, a partir de agora, vamos traçar alguns passos", destacou o Delegado.
Segundo Lins, o primeiro passo será um requerimento à Justiça solicitado
autorização para que o trio de canibais (Jorge Beltrão Negromonte, Isabel
Cristina Torreão e Bruna Cristina Oliveira) sejam ouvidos pelo investigador.
"Segundo informações de testemunhas, o trio morou de aluguel na casa em
que a ossada foi encontrada durante um ano e meio. Queremos interroga-los para
que eles esclareçam algumas dúvidas da investigação", explicou o Delegado.
O segundo passo será a execução de escavações no interior da residência. "Já identificamos o proprietário e ele nos autorizou para este trabalho. Será necessário para a identificação de novos indícios, porém estamos dependendo da entrega do laudo para iniciarmos o planejamento", complementou João Lins. (Com informações da Folha de Pernambuco e imagens do Agreste Violento. CONFIRA)
O segundo passo será a execução de escavações no interior da residência. "Já identificamos o proprietário e ele nos autorizou para este trabalho. Será necessário para a identificação de novos indícios, porém estamos dependendo da entrega do laudo para iniciarmos o planejamento", complementou João Lins. (Com informações da Folha de Pernambuco e imagens do Agreste Violento. CONFIRA)