Profissionais do Instituto de Medicina Legal do Recife começam a
analisar uma ossada encontrada dentro de uma vala aqui em Garanhuns. Os
ossos, com aparência bastante antiga, foram achados ao lado da casa onde
viviam os “Canibais”, trio que ficou conhecido mundialmente após ser
preso, aqui em Garanhuns, em 2012, por assassinatos, esquartejamento,
canibalismo e por vender salgados com carne humana. Há suspeitas de que a ossada
pode ser de uma quarta vítima do trio.
Segundo a Polícia Científica de Pernambuco, ainda não é possível
dizer se os restos mortais encontrados são humanos, por isso a necessidade da
análise de médicos legistas. Caso seja comprovado, a próxima etapa é
descobrir a identidade da Vítima – o que só será possível por meio de exames de
DNA. Para isso, possíveis parentes devem fornecer material genético para o
confronto dos dados.
Os ossos foram encontrados no último
dia 16, durante escavação feita por funcionários da Companhia Energética
de Pernambuco (Celpe). Moradores da comunidade da Liberdade, onde os
“Canibais” viviam, ficaram assustados com a possibilidade de outra Vítima ter
sido encontrada. Em 2012, quando o trio foi preso, a polícia encontrou duas
ossadas de mulheres em valas no quintal da casa dos acusados. Com o avanço das
investigações, restos mortais de outra vítima foram encontrados em uma casa na
cidade de Olinda.
RELEMBRE O CASO - Os crimes
praticados por Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão
Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva começaram a ser descobertos há quatro
anos, após o desaparecimento de duas mulheres que viviam em
Garanhuns. Além de atrair as vítimas e assassiná-las, o
trio confirmou que praticava canibalismo. Em depoimento à Polícia, na
época, Isabel afirmou que recheava salgados com carne humana,
vendidos nas ruas, comércios e até na frente de hospitais.
O trio foi condenado em 2014
pelo homicídio quadruplamente qualificado da adolescente Jéssica Camila da
Silva Pereira, 17 anos, em Olinda. Todos estão presos. Eles ainda
serão julgados pelos assassinatos de Alexandra Falcão, 20 anos, e Giselly
Helena, 31. A Justiça ainda não definiu a data do júri popular, porque
ainda cabe recurso da defesa dos réus. (Com
informações da Ronda JC/JC Online.
CONFIRA)